quinta-feira, 16 de junho de 2016

Vivid no Taronga Zoo

Continuando o post anterior, em que eu falei sobre o Vivid (festival de luzes que ocorre todo ano em Sydney), no último final de semana fomos conferir as esculturas de luz no Taronga Zoo.

O Taronga Zoo é um enorme zoológico aqui em Sydney, localizado na parte norte da cidade no subúrbio de Mosman e colado a baía de Sydney. Eu nunca fui no zoo propriamente dito, só o Thiago que visitou com a família dele uns anos atrás. Depois que o Lucas nasceu eu fico sempre querendo levá-lo lá, mas como sei que é muito grande e requer uma boa caminhada, estou esperando o Lucas crescer mais um pouco pois acho que ele vai aproveitar mais.
Esse ano pela primeira vez o Taronga Zoo participou do Vivid, com esculturas de animais iluminadas. Como fica longe de onde moramos (em torno de 1 hora de carro), resolvi comprar ingresso pra sábado pra chegarmos lá assim que abrisse, as 5:30 da tarde, até porque o Lucas dorme cedo e não ia aguentar muito. O ingresso custou $17 por adulto e criança menor de 4 anos não paga.

Eu já sabia que estaria cheio, primeiro porque era sábado, segundo porque o Vivid a cada ano que passa tem ficado mais lotado. Eu só não esperava que ficasse tão muvucado!
Chegamos lá as 5:30 em ponto e o engarrafamento na rua que leva ao parque já era monstruoso. Acabamos parando na rua mesmo porque era de graça (o estacionamento do zoo custa $17 de dia e $7 para o Vivid a noite) e andamos um pedaço no breu característico de muitas ruas de Sydney (por essas e outras que eu sempre carrego uma mini lanterna na bolsa, porque já passei sufoco andando a noite por aqui sem enxergar um palmo na minha frente; sufoco não quanto a segurança, claro, mas de não enxergar mesmo o caminho, se tem galho de árvore, bichos peçonhentos, etc). Quando chegamos na entrada do parque, era uma multidão gigantesca entrando ao mesmo tempo. Claro que com isso demorou um pouco pra entrarmos.

Lá dentro eu descobri que eles montaram tipo um percurso para o Vivid, primeiro para que as pessoas não se perdessem pelo parque naquela escuridão, segundo pra fluir melhor a multidão. A ideia até que foi boa e fez total sentido, mas o ponto negativo é que todo mundo tinha que obrigatoriamente fazer um percurso que em muitos trechos era estreito então ficava aquela multidão espremida em fila indiana. Acrescente aí centenas de famílias com crianças pequenas, carrinhos e tralhas mil e vcs podem imaginar o perrengue.
Como o Lucas ainda é pequeno e tem uma alma, digamos assim, rebelde, não podíamos deixar ele no chão um minuto no meio daquela multidão, e mesmo no carrinho seria inviável porque tadinho, ia ficar espremido na multidão, então o jeito foi levá-lo no colo o percurso todo. Com o chumbinho pesando já 12 quilos, haja braço!

Na parte final do percurso tinha um restaurante/lanchonete, onde paramos pra comer. Até que o horário que paramos casou direitinho com a hora do jantar dele, mas antes no percurso ele já tinha ficado meio de mau humor (esfomeado que só ele) e eu já tinha sacado uns muffins de legume de tinha levado comigo pra ele. Então quando paramos pra comer ele só beliscou um pouco do nosso. Gostei muito da lanchonete, tinham boas opções de comida: sanduíches frios variados (escolha do Thiago), hambúrguer de frango empanado, frango empanado com batata frita, frango assado desossado com batata (minha escolha) e ainda frutas frescas, salada de frutas, sucos de garrafa e outras bebidas. Como eu disse o Lucas só beliscou, mas comeria tranquilamente algo saudável por lá (com exceção da batata frita, mas essa ele não gosta mesmo, mesmo nas poucas vezes que oferecemos ele mal come).
Ah, e esse percurso do Vivid era numa ligeira descida, então na volta foi ladeira acima. Nada muito íngreme, mas cansou um pouco com o Lucas e as tralhas que carregávamos. No fim fizemos o percurso em torno de no máximo 2 horas, contando a parada pra comer. Tinha a opção de entrar de novo e percorrer tudo mais uma vez (o Vivid lá funcionava de 5:30 as 9 da noite), mas nessa altura já eram 7:30 e o Lucas já estava dormindo no colo do Thiago, então fomos embora.

Detalhe 2: o inverno esse ano tem sido bem ameno (aliás o ano em geral tem sido bem quente), mas nesse dia que fomos no Taronga Zoo estava congelante! Um vento frio que só quem já veio pra Sydney no inverno entende o quanto é desagradável, e estávamos todos encapotados de casaco corta vento. Pensemos pelo lado positivo: pelo menos não choveu. haha
Depois desse relato vcs devem estar imaginando que foi uma furada total, né? O Thiago até achou furada mesmo, mas eu amei! Tá, foi perrengue, tinha muvuca, mas as esculturas estavam lindíssimas e o Lucas curtiu bastante os bichos de luz. Eu só acho que eles poderiam ter planejado melhor e vendido ingresso com horário especifico de entrada, para talvez diminuir a multidão entrando ao mesmo tempo. Mas no geral eu achei que valeu bastante a pena, e até o Thiago no fim concordou comigo, não sem antes dizer: “tá, vale a pena se vier com criança.” rs

Seguem as fotos que tiramos:


















 

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