sábado, 25 de julho de 2015

Creche na Austrália (mais especificamente em Sydney)

Em primeiro lugar, pra quem não sabe, a educação é pública na Austrália para crianças em idade escolar (a partir de 5-6 anos, dependendo da data de nascimento da criança) (“Your child can start Kindergarten at the beginning of the school year if they turn five on or before 31 July in that year. By law, all children must be enrolled in school by their sixth birthday. Kindergarten enrolment begins around April the year before your child will start”). Antes disso, as creches e pre-school (também conhecidas como kindy, abreviação de kindergarten – australianos e suas manias de abreviar tudo…) são pagas. (Curiosidade: em tese kindergarten é o início da educação escolar, mas muitas pré-escolas se auto denominam kindy, o que está além da minha compreensão e só serve pra me atrapalhar a entender o sistema de ensino daqui. rs)

Todo mundo sempre me dizia que creche é caríssimo aqui em Sydney (e é) e que é quase impossível conseguir uma vaga (não é). Quando eu ainda estava grávida, entrei em desespero achando que não ia conseguir vaga pro Lucas quando voltasse a trabalhar, então comecei a colocar meu nome na lista de espera de vários lugares.

O primeiro lugar que visitei, ainda grávida, foi a creche do Council (tipo creche pública, mas vc paga de qualquer forma). Me diziam que eram as melhores pois são supervisionadas de perto pelo governo, a grade curricular é ótima, etc. Fui numa no bairro que moro e confesso que odiei! Achei suja (tá, não suja, mas velha, o que dava a aparência de suja), não gostei do fato da área externa misturar bebes com crianças maiores, impliquei mesmo com o lugar. Depois de uma amiga que trabalha em creche insistir que não era suja, que a qualidade é ótima, etc, etc, eu acabei colocando meu nome na lista de espera. Doce ilusão, pois conseguir uma vaga nessas creches é praticamente impossível! Tem várias prioridades (crianças aborígenes, oriundas de lares abusivos, etc) e abrem muito poucas vagas. Meu nome tá lá há mais de 1 ano e nunca me contactaram…

Tendo desistido dessa opção, passei a ver as outras duas possíveis: family day care e long day care. O family day care basicamente são pessoas que cuidam de crianças em casa, em geral poucas crianças (acho que no máximo 4-5). Claro que tem que ter licença pra isso e o governo supervisiona de perto. Tem até muitas brasileiras que tem family day care e algumas ótimas. Só que normalmente funciona de 7-8 da manha até 4-5 da tarde, o que não dava pra mim pois o Thiago sai do trabalho as 5 e eu as 5:30 e não chegamos em casa antes das 6:30.

Então parti pros long day care, que funcionam até 6 (as vezes 6:30-7) da tarde. Cheguei a visitar 2 perto de casa, que até gostei, mas me dei conta que não íamos conseguir chegar a tempo de qualquer forma pra pegar o Lucas. Eu ou o Thiago teríamos que fazer horário alternativo e sair mais cedo do trabalho, o que pra mim é muito difícil pois no meu escritório o pessoal vara a noite trabalhando. E mesmo pro Thiago ia ser complicado, e se surgisse uma reunião, e se o trem atrasasse (ou se ele fosse de carro, e se pegasse um transito anormal)? Fora que se acontecesse da creche me ligar pedindo pra pegar o Lucas mais cedo (por ele estar doente ou algo do tipo), eu demoraria pelo menos 1 hora pra chegar lá.

Aí partimos pra única opção viável pra nós: uma creche no centro da cidade perto do trabalho. Claro que essa opção é bem mais cara (enquanto no bairro que moramos o custo é de $90-$115 por dia, no centro sobe para $140-170 por dia), mas não temos muita escolha quando não temos família por perto, né?

Eu visitei quase todas as creches do centro (tipo umas 10-15) e são todas muito parecidas porque o governo supervisiona bem. Mas claro que tinham particularidades que as diferenciavam e quanto mais lugares eu visitava mais sabia o que não gostava. Exemplos: um que eu visitei mal dava pra andar porque a sala era uma zorra com brinquedos espalhados pelo chão. Imagina pra uma criança começando a engatinhar/andar se locomover ali? Outras vi crianças chorando e sendo ignoradas (aqui infelizmente é muito comum a técnica de controlled crying, ou seja, deixar a criança/bebe chorar pra ela aprender a ficar sozinho/dormir, o que eu tenho horror e acho uma tortura psicológica absurda com serzinhos tão pequenos – amo esse texto sobre o assunto, por sinal), ou eu não ia com a cara da diretora ou de alguma cuidadora do berçário, e por aí vai. Trabalho difícil esse de escolher o local onde vc vai deixar seu bem mais precioso por 8 horas seguidas!

Detalhe que como eu falei, aqui tem algumas regras pra creche, como por exemplo o ratio de crianças e cuidadores. Para o berçário (0-2 anos) esse ratio é de no mínimo 1 cuidador para cada 4 bebes. Para 2-3 anos o ratio é de 1:8 e de 3-5 anos vai pra 1:10. Claro que com isso o berçário é mais caro, porque demanda mais funcionários.

Seguindo a dica de uma amiga, toda creche que eu visitava eu checava qual era a qualificação dela no site do governo (nesse site) e isso só me fez ficar mais exigente. rs

Outra coisa que eu via era o que estava incluído no valor diário. Normalmente na family day care não tá incluído nada (por isso elas são mais baratas) e nos long day care varia – pode incluir só refeições (excluindo leite de fórmula) e lençóis pro berço, ou englobar fralda, lenço humedecido, fórmula, mamadeiras.

No fim a minha creche favorita era uma que fica bem no meio entre o meu trabalho e o do Thiago, tem poucas crianças no berçário (no máximo umas 8, dependendo do dia – sendo que eu cheguei a visitar creche com até 30 crianças no berçário!) o que dificulta a propagação de doenças, está com a melhor qualificação possível no site do governo, o ambiente é lindo e só com brinquedo de madeira onde eles fazem muitas brincadeiras sensoriais com os bebes (inclusive usando coisas que eu aplico em casa como a cesta de tesouros), e a taxa diária foi a mais baratas de todas no centro e inclui absolutamente tudo: fralda, lenço humedecido, comida, leite, mamadeira e lençóis - eu só teria que levar roupa extra, chupeta, a naninha (odeio essa palavra em português! rs Em inglês se chama “conforter” por sinal, o que é bem mais bonito sde se falar e mais apropriado) e o saco de dormir do Lucas. Perfeito, não? Só um problema: conseguir uma vaga.

Coloquei o nome na lista mas diziam que não podiam dar nenhuma posição até 1 mês antes de eu voltar a trabalhar, e isso eu com viagem de 2 meses pro Brasil marcada. Por sorte uma semana antes de eu ir pro Brasil me ligaram dizendo que tinha aberto uma vaga no berçário! Como alegria de pobre dura pouco, era pra começo imediato e eu estava de viagem marcada. No fim consegui negociar um meio termo: paguei 3 semanas sem o Lucas ir pra segurar a vaga, mas pelo menos não seriam as 6 semanas iniciais que eles tinham proposto.

Algumas curiosidades sobre as creches aqui que notei quando estive no Brasil e visitei uma creche no Rio:

- aqui não dão banho na creche, nem tem lugar pra isso. Na creche do meu sobrinho dão 2 banhos por dia e ele chega em casa cheirosinho. Aqui o Lucas chega cada dia mais imundo, com comida até no cabelo, fora os dias que tem atividades sensoriais como quando colocaram ele pra brincar com playdough (uma massa de farinha e água) e ele veio coberto de farinha! haha
E se engana quem pensa que eles trocam a roupa suja, eles só trocam se for sujo de vomito, xixi ou coco, o resto deixam assim mesmo, manchado de comida por tudo que é lado. Eu no inicio até achava ruim, agora já acostumei e acho legal eles darem essa liberdade pro bebe fazer atividades sensoriais, explorar a comida sozinho, que é o que eu também faço em casa. Quando eu contei pra eles que comecei a dar comida inteira pro Lucas comer sozinho com as mãos (como queijo, banana, brocolis, pão) eles adoraram e passaram a fazer isso na creche também. Claro que a sujismundice foi elevada ao triplo. rs

- uma vez me disseram que tem creche no Brasil que tem televisão, e eu fiquei chocada! Nunca vi por aqui e nem acredito que exista. Não que eu seja contra tv, confesso que até uso um pouco no dia a dia quando preciso de uma babá pra cuidar do Lucas enquanto como, arrumo algo na cozinha, etc, mas daí a colocar o bebe na creche pra ficar na frente da tv é demais!

- quando visitei uma creche cara na zona sul do Rio, a pedagoga passou horas explicando o projeto pedagógico para os bebes, com aula de música, yoga, inglês, informática. Sério mesmo? Para bebes de menos de 2 anos?? Aqui o foco é mesmo em brincar e explorar. Até tem musica, mas são as próprias cuidadoras que cantam, lêem histórias. Informática nem pensar, aliás nem lembro de ter visto computador nas creches, mesmo para crianças maiores de 3-5 anos.

- de uma forma geral o machismo aqui é menor e isso se reflete na educação das crianças. Não tem muito isso de azul pra meninos e rosa pras meninas, bonecas pras meninas e carro pros meninos. Brinquedos são pra crianças brincarem independente de gênero.

- não sei como é no Brasil, mas aqui eles tendem a levar tudo ao pé da letra e vc tem que explicar bem a rotina do bebe. Explico: no berçário eles aqui tem que seguir o que os pais fazem em casa. Então se eu digo pra eles que meu filho toma leite na hora tal, come comida na hora tal, dorme na hora tal, eles tem que seguir essa rotina na creche. No inicio foi meio difícil essa adaptação com a creche do Lucas, eles teimavam em fazer diferente do que eu dizia, davam mamadeira de leite extra (e claro que meu esfomeado sempre tomava, e eu preocupada dele engordar demais pois come sem parar. rs) ou trocavam uma por comida porque queriam dar no horário das outras crianças. Fora o primeiro dia que o Lucas recusou a mamadeira (fato inédito na vidinha dele esfomeada) porque eles esquentaram o leite (fui criar um bebe sem frescura que toma leite frio e deu nisso, ele recusa mordomia. rs) e ao invés de me ligarem, simplesmente deixaram ele sem leite! Mas logo isso se ajeitou e eles também pegaram o jeito do Lucas e tudo passou a correr as mil maravilhas, ele come bem, dorme bem e está sempre sorrindo nas fotos que me mandam diariamente.

- aqui não tem a figura do pedagogo, tem o diretor da creche, e as cuidadoras que na sua grande maioria não tem formação acadêmica, só um curso técnico de 6 a 2 anos dependendo do nível delas.

- também não tem piscina em creche (pelo menos eu nunca vi)

- eles prezam muito área externa, então a maioria das creches faz questão de ter uma área aberta pras crianças pegarem sol e se possível brincarem com terra, terem contato com plantas, etc. Isso sempre com protetor solar e chapéu (diferente da creche que fui no Brasil e a diretora disse que banho de sol tem que ser sem protetor)

Quanto ao preço, como eu disse dependendo do bairro pode variar de $90 a $170 por dia (aqui em Sydney). Fazendo as contas, se seu filho for 5 dias por semana sai $1800 a $3400 por mês. Caro, óbvio, mas nada muito diferente do Rio onde se paga entre $2000 e $3500 por uma creche na zona sul. Com a diferença que aqui o governo te reembolsa 50%, limitado a $7500 por ano. Ou seja, se vc paga digamos $130 por dia (tirando uma média) por 5 dias por semana, daria $33800 por ano, sendo que vc recebe $7500 de volta do governo e no fim acaba pagando $26300. Só que é muito raro o bebe ir todo dia, na maioria das famílias eles vão só 1-3 vezes por semana. No nosso caso, vamos receber 34% de reembolso do governo por ano. Nada mal, né?

16 comentários:

  1. bm dia Thiago e Denize. estamos amando seu blog, vcs nos deram milagrosas dicas ,es,o sem nos conhecer lkkkk, bem, me chamo Victor Nascimento e Danielly araujo, nossa filha de 1 anos e 9 meses se chama Lorenna, ja moramos em sydney por 4 anos e depois de 3 anos de volta ao brasil vamos voltar, assim Deus permitir, agora vamos voltar com nossa filhote, lendo seu texto nos tirou muitas duvidas, nossa maior é saber se ela não vai estranhar uma nova lingua e como seda a adptacao dela.. de anti mao obrigado e vou ficar sempre acompanhado vcs, e um dia vamos marar um piquenique para apresentar nossos filhos..

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    1. Oi Victor,

      Eu não me preocuparia com a adaptação dela quanto a língua não. As crianças pegam muuiiitoo fácil o novo idioma, e quanto mais novas melhor. Vc vai ver que em poucas semanas com ela exposta ao inglês (na TV, nas ruas, na creche) ela já vai estar falando as duas línguas como se fosse uma só. O risco maior é na verdade as crianças não quererem mais falar o português quando crescem e entram na escola. Por isso vcs tem que insistir na educação bilingue dela, pra manter ativo o português. A ABCD é uma ótima organizacao aqui em Sydney para crianças brasileiras, dá uma olhada na página deles: http://www.abcd.org.au/

      Boa sorte e seria um prazer marcar um piquenique com as crianças quando vcs vierem. :)

      Abs,
      Denise

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  2. Ola Denise. Estou adorando seu blog, cheio de informações úteis sobre família na Austrália, porque o que encontramos muito é informações de pessoas solteiras ou sem filhos. Irei para Sydney em fevereiro, meu marido irá como estudante de MBA e eu como dependente dele, se tudo der certo terei permissão de trabalhar full time e para isso terei que colocar minha filha ( 3 aninhos) num childcare ou family care. Já havia lido sobre esta instituição ABCD e me pareceu bem legal, você conhece? Bom ainda não sei onde vou morar. logo não consigo pedir dicas de childcare. Achei este site sobre childcare na Austrália (www.careforkids.com.au), não sei se é do governo, mas parece bem útil, você conhece? Desde já meu muito obrigada por dividir conosco suas experiências, pois por mais que lemos nos sites oficiais tem coisas que só lemos em blogs. Tks

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    1. Oi Daniane.

      Conheço sim a ABCD, inclusive já falei aqui no blog sobre ela nesse post aqui: http://awaywego-rumoaaustralia.blogspot.com.au/search?q=ABCD

      Esse site que vc menciona (careforkids) é muito bom mesmo, eu usei ele quando estava buscando childcare. Pelo que pude checar as informações do site quanto a preço e o que cada creche inclui são bem precisas e atuais.

      Boa sorte nos seus planos de vir pra Sydney!

      Abs,
      Denise

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  3. Olá!
    Porque na maioria das famílias as crianças vão apenas de 1 a 3X por semana? As pessoas aí não trabalham de segunda a sexta-feira?

    Eu e minha esposa ficamos "assustados" com o valor da diária. Pois o valor seria muito alto perto do salário inicial.

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    1. Oi Diego. Basicamente por 4 motivos: 1) creche é muito cara e não compensa financeiramente trabalhar pra colocar o filho 5x na semana. Aliás se vc contabilizar o salário médio de $20 a hora, vc trabalha o dia todo pra praticamente seu salário integral ser gasto com creche. Se for 2 filhos pra cima então a conta não fecha e vc sai no prejuízo... Daí a não ser que sua hora de trabalho seja muito alta, não compensa colocar na creche, melhor um dos pais parar de trabalhar. Acrescento q mesmo qd um dos pais não trabalham normalmente a criança vai na creche 1 ou 2x por semana, para socialização e pra dar um break pro pai/mãe que fica em casa já q muitas famílias aqui são imigrantes e não tem família por perto pra ajudar;

      2) a maioria das famílias preza muito o balanço trabalho/vida fora do trabalho, ainda mais qd se tem filhos é comum reduzir a jornada de trabalho pra ter mais tempo de curtir os filhos, principalmente nos primeiros anos de vida das crianças. Esse é o meu caso, eu podia trabalhar full time, mas optei por voltar só 3x por semana pra ter tempo com meu filho. Normalmente o casal pondera quem do casal ganha mais, e o que ganha menos trabalha menos dias. Eu e Thiago até ganhamos parecido atualmente, então no próximo filho ele deve tirar uma licença paternidade maior ou talvez reduzir a jornada. Por causa da amamentação normalmente a mulher reduz a jornada nos primeiros meses ou no primeiro ano, mas conheço casais em q a mãe tirou 8 meses de licença e o pai mais 1 ano pra ficar com a filha;

      3) é muito comum também o casal fazer arranjos no trabalho pra reduzir as horas trabalhadas, tipo o pai acrescenta algumas horas a mais por dia e folga na sexta, e a mãe faz o mesmo folgando na segunda, e assim a criança só precisa de creche por 3 dias.

      4) famílias australianas às vezes contam com a ajuda dos avós da criança por 1-2 dias por semana, também pra reduzir a necessidade de dias na creche.

      Esses são os motivos mais comuns, é realmente a maioria das crianças não fica mais de 3-4 dias por semana na creche, mas existem exceções principalmente nas creches q ficam no centro da cidade e algumas crianças vão sim 5x por semana.

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  4. Olá Denise,
    Sou casado e tenho um filho de 7 meses e estamos querendo nos jogar para Australia, mas novamente vem a questão do filho pequeno, visto que vou como Estudante e eles como dependentes e eu pretendo trabalhar minhas 20 horas semanas ou mais (rs) e ela precisaria trabalhar ao menos meio periodo, mas não sabemos como deixar nosso bebe. Vc sabe como funciona a questão da minha esposa ser uma babby sister/nanny na Australia? Ela adora crianças e talvez essa fosse uma solução.

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    1. Oi Alê,

      Muita menina que vem como estudante trabalha como babá. Certamente é uma opção pra sua esposa, inclusive tem gente que consegue levar o próprio filho junto e cuidar das 2 crianças por um valor menor a hora. O difícil é conseguir o primeiro emprego, como em todas as áreas. O salário de babá fica entre $20-30 a hora, e a maioria das vagas pedem WWC (working with children check, que vc tira pela internet) e primeiros socorros (que vc faz um curso de duração de um dia pra tirar o certificado). Dá uma pesquisada no blog www.brazilaustralia.com.au que se eu não me engano a Michelle já fez post lá sobre a profissão de babá.

      Abs,
      Denise

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  5. Denise,tudo bem?
    Muito boa as suas dicas e o que você posta sobre o seu cotidiano, estamos(eu minha esposa e filhos 02 e 09 anos) planejando aplicar o visto de estudante para Sydney.
    Por favor,você sabe quanto custa escola para criança de 10 anos? Seria o quinto ano.
    E o custo dos alugueis em bairros que você considera legais.
    Obrigado pela atenção!!

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    1. Oi Diones. No visto de estudante a escola (pública) custa em torno de $5.000 (http://www.detinternational.nsw.edu.au/media-assets/trp/fees.pdf). Se for escola privada o valor varia de acordo com a escola, daí vc teria que contactar a escola que vc pretende diretamente.

      Quanto ao aluguel, varia muitíssimo dependendo do bairro. Via de regra qt mais perto do centro da cidade e/ou da praia, mais caro o aluguel. A escolha de bairro é muito pessoal, eu amo o sul, mas tem quem não troque o norte por nada, ou quem opte pelo oeste. Melhor vcs virem e visitarem os bairros aqui pra escolherem o que melhor se encaixa no estilo de vcs. Para valores de aluguel vc pode fazer uma pesquisa no www.domain.com.au.

      Boa sorte!

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  6. Estou considerando a chance de me mudar para a Austrália, principalmente por causa do clima e idioma, atualmente moro na Alemanha. Aqui o governo paga 4 horas de creche se o um dos pais não trabalhar (permitindo assim fazer algum curso e enviar cv) e oito se trabalhar. Fiquei abismado com esses valores, me faz pensar duas vezes =(. Parabéns pelo Você sabe me dizer se, uma vez tenso recebido visa sponsor aí, caso ocorra uma demissão, se a pessoa deve sair do país, ou se mantém o visto. Outra se tem algum direito social como seguro desemprego?

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    1. Oi Douglas. Tudo depende do tipo de visto. Se for visto de trabalho sponsorado por uma empresa, se a pessoa for demitida tem um prazo (acho que de 30 dias) pra arrumar outro sponsor senão tem que sair do país. Quanto aos benefícios sociais, existem vários como seguro desemprego, auxílio moradia, auxilio creche (adicional aos 50% que menciono no post) e vários outros, mas só pra quem tem visto de residência e dependendo do income da família (tipo, se um do casal não trabalha mas o outro tem um salário alto, o que conta pros benefícios é a renda conjunta da família).

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  7. Olá Denise, estou pretendendo ir pra austrália, minha esposa como estudante e eu como partner, também temos uma filha de 1 ano, e nossa maior preocupação é com quem deixar nossa baby, pois pretendo trabalhar de laboure no começo, pois dizem que se paga razoavelmente bem,e o horário de estudo da minha esposa é de 8:45 as 14 horas, então o que fazer nesse período em que ela estiver estudando? consigo alguma creche publica que possa ficar com a baby pelo menos no período que minha esposa estiver estudando? porque o restante do tempo atarde devo estar por casa após 16 horas e já posso cuidar dela, e anoite minha esposa pretende trabalhar as 20 horas dela pra ajudar no orçamento. Então nossa duvida maior é essa, como fazer pra alguém cuidar da baby no periodo de estudo, o restante agente consegue conciliar e dividir os cuidados. preciso de alguma solução barata, ja que no começo tudo é uma adapatação e o valor pra pagar uma baba sai muito caro.

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    1. Oi Isaac. Vc leu o post? Lá já está descrito tudo q responde sua pergunta. Não existe creche pública e vcs com visto de estudante não vão receber a ajuda do governo que eu menciono no post e que é só pra quem tem visto de residência. Para estudantes a melhor opção é vcs de revezarem nos horários pra cuidar da sua filha porque em creche vão pagar em torno de $80-200 o dia (dependendo do bairro e não existe a opção de pagar apenas por 6hrs, como no Brasil, o valor é sempre pelo dia cheio) ou se contratarem uma babá pagarão de $20-30 a hora, que é as vezes até mais caro do q vcs vão receber por hora em alguns trabalhos, então não vai compensar trabalhar. A única outra opção é sua esposa achar outra mãe com filho pequeno pra fazer shared care: sua esposa cuida do bb da outra mãe de tarde/noite e a outra mãe cuida do seu de manhã. Mas isso é raro e depende da rede de contatos que vcs vão fazer aqui. Boa sorte!

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    2. Alguém indo para Sydney disposto a fazer shared care de bebê? Tenho uma filha e essa é uma questão importante.

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