quarta-feira, 19 de junho de 2019

Novo blog!


Esse blog está as moscas, eu sei… Mas é que nossa vida mudou tanto desde que chegamos na Austrália que não faz mais sentido postarmos sobre o processo de adaptação por aqui.

Agora, com 2 filhos, estamos cada vez mais envolvidos com a vida com crianças. Eu sigo trabalhando no mesmo escritório de advocacia do ano em que cheguei na Austrália – é difícil mudar e investir na carreira quando se tem 2 crianças pequenas sem rede de apoio. Eu até gostaria de ter novas experiências em outro escritório, mas é muito difícil conseguir as vantagens que tenho aqui – trabalhar 3 vezes por semana, bom salário, flexibilidade de horários.

Já o Thiago muda de emprego todo ano (ah, esse mundo machista. Não por culpa do Thiago, que é o pai menos machista e mais presente que eu conheço, mas infelizmente o mercado de trabalho é machista e ele não consegue achar vagas part-time como a minha). Tenho muito orgulho de tudo que ele conquistou aqui, de tantos degraus que ele subiu na carreira. Espero que o emprego atual dure mais de 12 meses! rs

Enquanto isso as crianças crescem rápido demais! O Lucas entra na escola ano que vem (nem acredito!) e resolvemos matricula-lo numa escola privada Montessori. Eu e Thiago somos ferrenhos críticos da educação tradicional e estávamos com muito receio de ter que mandar ele pra um sistema escolar que odiamos. Agora estou mais tranquila com a escola Montessori, só não sei por quanto tempo conseguiremos pagar (e definitivamente não vamos conseguir pagar quando a Bella começar na escola. Mas não quero me antecipar, ainda faltam uns 3-4 anos pra ela começar na escola, até lá posso ganhar na loteria ou vender um rim, sendo o último o mais provável já que não faço aposta na loteria. Haha). Já a Bella tem 1 ano e meio e é a toddler mais esperta, sociável e risonha que eu conheço.

Mas esse post é pra dizer que recentemente comecei um novo blog sobre livros infantis! Eu sempre amei ler e agora mergulhei de vez no maravilhoso mundo dos livros infantis. Estou também gravando podcasts para as crianças!



Espero que gostem!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Viajando pela Austrália - resort em Sunshine Coast


Hoje me dei conta que não falamos tanto das viagens que fizemos pela Austrália. Lá no início do blog postamos sobre as cidades que visitamos quando viemos antes mesmo do nosso visto sair (Melbourne, Sydney, Brisbane e Perth). Escrevi sobre nossa viagem a Barreira de Corais (aqui e aqui) , sobre a viagem pra Fiji (tá, nem é dentro da Australia, mas é como se fosse o quintal dos australianos. rs Post aqui) , sobre algumas cidades ao redor de Sydney como Port Stephens, Ulladula, Jervis Bay (post aqui), sobre Blue Mountains (post aqui), mas tem muitas outras viagens que acabaram passando batido, principalmente depois que o Lucas nasceu e o tempo ficou escasso para escrever no blog.
 
Teve nossa viagem a Gold Coast/Brisbane quando o Lucas tinha apenas 4 meses, teve outra viagem a Barreira de Corais mas dessa vez ficando hospedados em Palm Cove ao invés de Cairns, teve nova viagem a Gold Coast no início desse ano quando o Lucas tinha quase 2 anos e meio (dessa vez pra ficar num resort), e finalmente teve nossa última viagem há algumas semanas pra um resort Sunshine Coast no estilo baby moon, pra aproveitar nossa última viagem só os 3 antes do bb nascer. E é sobre essa última que vou falar nesse post.
 
Quando eu estava planejando a viagem de baby moon, tinha algumas exigências:
 
- ficar apenas no resort sem nos locomover muito porque o foco era relaxar e não fazer turismo;
- tinha que ter praia, óbvio, porque detesto o frio (aliás, verãooooo, cade vc que não chega em Sydney esse ano??);
- tinha que ter atividade pro Lucas mas sem ser muito exagerado, tipo, eu não queria aqueles resorts como o Sea World que tem um parque aquático imenso que o Lucas certamente ia querer ir non-stop e nós íamos ter que ficar correndo atrás dele como doidos (quer dizer, nós não, né, o Thiago, porque eu mesma não estou mais dando conta de muita coisa com esse barrigão);
- tinha que ser dentro da Austrália porque eu morro de medo de viajar pro exterior já tão avançada na gravidez (estava com 30 semanas), e também perto o suficiente pra viagem de avião não durar mais de 2hrs porque estou muito desconfortável pra encarar voos longos;
- tinha que ter kids club pro Lucas porque queríamos umas horinhas só de adulto, o que não é tão fácil porque ele ainda não completou 3 anos e a maioria dos resorts com kids club são pra maiores de 3-4 anos.
 
Depois de muito pesquisar, cheguei numa lista de 4 resorts e ao final o escolhido foi o Novotel Twin Waters Resortem Sunshine Coast. Fiz o booking pelo site do Expedia (como sempre faço, adoro o serviço deles!), fechando um pacote de 5 dias e 4 noites no resort + passagens aéreas (o Lucas agora já paga inteira, infelizmente) + transfer do aeroporto pro resort por $1.500. Achei bem razoável, só ressalto que esse valor não incluía alimentação, e como optamos por não alugar carro e ficar apenas no resort, limitamos muito as opções de comida e no final acabamos gastando quase mais $1.000 só com alimentação e kids club.
 
O voo foi direto, pela Jet Star, e como sempre fizemos a reserva de uma vaga no aeroporto de Sydney pra deixar nosso carro lá, o que sempre preferimos a pegar táxi com criança, malas, cadeirinha, etc. Eu sempre acho que o preço sai quase o mesmo de um táxi, com a comodidade de irmos com o nosso carro. Dessa vez paguei $150 pra deixar o carro no aeroporto por 5 dias, no estacionamento P1-P2 do aeroporto. No estacionamento P3 sai mais barato, já deixei lá também mas a caminhada é maior – na viagem do início do ano pra Gold Coast parei no P3 e estava sozinha com o Lucas, pois o Thiago ia direto do trabalho e me encontrou só no check in, e eu andando aquele mundaréu com uma criança que adora fugir (quer dizer, adorava, porque atualmente até que ele está mais cooperativo), 2 malas, um carrinho, ou seja, o caos! Não sei como cheguei viva no check in, e só me lembro dos olhares de piedade que eu recebia pelo caminho, haha, ou talvez as pessoas estivessem secretamente me julgando porque o Lucas estava com aquelas mochilinhas com uma corda, tipo “coleira”, mas eu não tinha muita escolha porque não tinha mão livre pra pegar ele no colo ou correr atrás dele. Se bem que nem a “coleira” ajuda muito quando se trata do Lucas, porque ele no início acha interessante a mochila de macaco nas costas dele, mas logo percebe que com a cordinha eu controlo ele, então ele invariavelmente se irrita e tenta pegar a cordinha, se recusa a usar a mochila, e o caos se instala.
 
No site do aeroporto de Sydney tem as opções de transporte pra chegar lá, incluindo o booking do estacionamento.
 
O voo não dava direito a bagagem despachada, então paguei por uma mala extra. No fim levamos 1 mala de 18kgs, 2 malas de mão de 7kgs e uma mochila. Não levei carrinho pro Lucas porque ele nunca senta mesmo, to me dando por vencida em não usar mais carrinho. rs No fim acho que a medida foi ideal, uma das malas de mão que temos é menorzinha e o Lucas adotou como mala dele, daí as vezes ele empurra e nos "ajuda".
 
Em voos nacionais não precisa de passaporte, apenas uma identificação com foto pra mostrar no check in. Assim levamos as nossas carteiras de motorista e pro Lucas o passaporte australiano dele porque é o único documento com foto que ele tem. Ah, e levei também meu cartão de gravidez (pro caso de ter que ir no médico por lá) e mais um atestado da midwife com quem faço o pré natal atestando que a gravidez não é gemelar, não é de risco e com a data prevista do parto. Esse atestado é exigência da maioria das cias aéreas depois de uma certa fase da gravidez. O ideal é checar com a cia aérea sempre, no nosso caso como era a Jetstar, eles permitem viajar até a 28a. semana de gravidez sem atestado, da 28a. até a 36a. semana com esse atestado (que pode ser assinado pelo médico ou pela midwife já que na Aus o pré natal no hospital público é, via de regra, feito apenas pelas midwives, não tem qualquer consulta com um obstetra a não ser que haja alguma complicação) e depois da 36a. semana não é aconselhado viajar. Na ida não me pediram o atestado, mas na volta pediram no momento do check in.
 
Correu tudo bem no voo (é tão mais fácil viajar com o Lucas agora que ele chegou na “maturidade” dos 3 anos!), tirando o fato de que eu estava ainda me recuperando de uma gripe e com a pressão do avião a minha sinusite atacou ferozmente, nem analgésico resolveu e passei os 90 minutos de voo com uma dor absurda no rosto. Aliás essa mesma sinusite me fez ficar a base de analgésico na viagem, o que não chegou a ser um problema pois a dor ficou controlavel, mas no voo da volta mais uma vez a pressão fez a dor explodir. Ainda bem que só durou os 90 minutos e assim que o avião pousou a dor melhorou.
 
O transfer era um daqueles ônibus shuttle, que levam até os hotéis. Não tinha cadeirinha pro Lucas, mas no estado de Queensland não é obrigatório (diferente de NSW, onde fica Sydney, onde criança não pode andar em táxi ou shuttle sem cadeirinha). A viagem foi bem curta, de no máximo 15min porque o resort fica bem perto do aeroporto (e longe da cidade, o que não chegou a ser um problema porque como eu disse dessa vez não alugamos carro e ficamos só no resort mesmo).
 
Eu achei o resort um pouco “dated”, precisando de uma reforma em alguns pontos, mas no geral muito bom. O quarto era confortável, com uma varandinha e muitos cangurus soltos no jardim, o que fez a alegria do Lucas.
 

 
Nos colocaram num quarto no térreo, mas numa ala meio distante da parte central do resort, o que dava uma caminhada de uns 5-10min todo dia. Na maioria das vezes o Lucas andou de boa essa distância, mas eu com meu barrigão ficava incomodada as vezes com a caminhada e com isso acabávamos saindo sempre com uma mochila mais uma sacola com toalhas só pra não ter que ficar voltando ao quarto toda hora durante o dia. Saíamos de manhã pro café e só voltávamos depois do almoço pra soneca do Lucas e depois no fim do dia pra dormir.
 
A comida era boa, mas como em todo resort, cara. O café custava $35 por pessoa (o Lucas não pagava, apesar do monstrinho faminto comer tanto quanto um adulto. haha), no almoço cada prato custava em média $30 e o prato infantil uns $10, mais o custo das bebidas. O problema é que na prática só tinha um restaurante mesmo pra comermos (o resto eram bares com comida fast food como pizza e hambúrguer) e o menu era bem limitado, então ficamos um pouco insatisfeitos no quesito comida. Acabávamos fazendo apenas 1 refeição mais “normal” (normalmente o almoço) e na outra comíamos pizza ou hambúrguer. No fim de semana abria também o bar da piscina, que basicamente só vendia fish and chips e suas variações, que eu odeio por ser muito gorduroso e o Lucas também não curte. Só o Thiago encarou o fish and chips e eu fiquei no hambúrguer. Já o Lucas comia só porcaria (na minha concepção, o que significa batata frita, pizza, sorvete), como em toda viagem nossa, porque ele não come esses pratos de criança (não come nuggets, fish and chips, não come hambúrguer, ultimamente nem o macarrão que me salvava ele tem comido. Ele basicamente só come a comida caseira mesmo, arroz com feijão, lentilha, legumes cozidos, ovo, raramente carne, etc. Enfim, em casa isso não é problema pois ele come bem inclusive legumes e frutas variadas, mas em viagens ficamos mais limitados e ele, claro, aproveita pra se esbaldar de porcaria).
 
A piscina era excelente, principalmente pra criança porque além de uma área rasa, mesmo na parte mais funda tinha uma borda relativamente grossa ao redor de toda a piscina mas na parte interna que tinha apenas meio metro então as crianças podiam circular por ali tranquilamente. A água não era aquecida e o Lucas resolveu encrencar com isso, talvez porque apesar de termos pego sol, não era ainda verão e as temperaturas não passavam de 25 graus (quente, mas não o suficiente pra esquentar a água da piscina). Por sorte tinha um pequeno spa na área da piscina com água aquecida, e foi ali que o Lucas se esbaldou (e eu também, já que detesto água fria). Na teoria grávida não pode usar spa, mas who cares, segunda gravidez já é meio chutacao de balde. Fora que a água não era taooo quente assim, então relaxei e curti muito com o Lucas ali (o Thiago nem tanto porque ele detesta água em temperatura de canja, como ele fala. haha).
 
Além da piscina grande tinha um rio artificial que parecia uma praia com areia no meio do resort com várias atividades disponíveis pros hospedes, como caiaques, mini barcos a vela, um parque inflável (que o Lucas ficou doido pra ir mas não podia porque era só pra crianças acima de 5 anos), trampolim (quer o Lucas adora) e ainda bicicletas pra alugar (pago por hora - $5 para criança e $25 para adultos, mas como o Lucas é tão pequeno o cara deixou ele usar a bicicleta menor com rodinhas de graça – acho que nem o cara do resort acreditou que uma criança de nem 3 anos já andasse de bicicleta. rs) e stand up paddle (também pago e que não usamos pra não dar ideia pro Lucas que já inventa moda demais pra pouca idade que tem. O caiaque e o barco a vela era liberado pros pais irem com criança pequena, contanto que a criança conseguisse vestir o colete salva-vida. Nos disseram que a referencia seria pelo peso da criança (mínimo de 15kgs), mas o Lucas tem apenas pouco mais que isso e o colete menor ficou até um pouco justo nele, então talvez uma criança mais nova conseguisse usar tranquilamente. Claro que pra usar o caiaque e o barco a vela a criança precisa ficar sentada durante o trajeto, no caso do Lucas ele entende de boa atualmente, mas talvez alguns meses atrás ele não entendesse tão bem e não seguisse as instruções.
 
Além dos esportes aquáticos tinha na parte interna uma mesa de pingue-pongue (que o Lucas amou e surpreendentemente conseguia até “jogar” rebatendo algumas bolas, contando que colocássemos um banquinho porque ele é muito baixinho pra altura da mesa – como sempre as habilidades dele não são alcançadas pela altura. rs) e vários jogos de fliperama, como pacman e pinball, além de uma sinuca no restaurante/bar que deixaram o Lucas alucinado! (e nós mais pobres com tanta moedinha de $1 e $2 que gastamos nessas máquinas). A sinuca inclusive virou objeto de adoração do Lucas e ele fazia questão de pegar uma cadeira pra segurar o taco direitinho e acertar na bola (sério, o tempo tem que parar de passar tão rápido, tenho uma mini pessoinha e não mais um bebe!).
 
Por fim, tinha o kids club. Eu achei o espaço relativamente pequeno, era uma sala interna com brinquedos (e eles também fazem atividades como face painting, trabalhos manuais, etc) e uma parte externa não muito grande com brinquedos maiores e alguns velocípedes. Fiquei meio na dúvida se o Lucas ia curtir por isso levei ele lá pra conhecer primeiro. Foi só ele bater o olho na enorme mesa de trens e na parede de escalada que tinha na área externa pra não querer mais sair dali! O esquema era o seguinte: eles aceitam crianças de 0-12 anos, sendo que se for menor de 2 anos vc tem que pagar $25 por hora porque precisa ter uma babá deles com a criança o tempo todo. Para maiores de 2 anos custa $35 por cada período de 3 horas e abre de 9am-12pm e de 1pm-4pm. Eles também tem uma sessão a noite (de 5-8pm) com jantar, mas precisa ter um mínimo de 5 crianças inscritas, o que não aconteceu nos dias que estivemos lá então o Lucas não pode participar e com isso nós não conseguimos ter nosso jantar romântico... :(  Como o Lucas ainda tira soneca depois do almoço, só conseguimos leva-lo no turno da manhã. Chegamos na quarta a tarde, e na quinta queríamos passar o dia curtindo ele, então fizemos a reserva pra sexta de manhã e sábado caso ele quisesse. Ele não só quis como foi uma luta tirarmos ele de lá! No segundo dia ele chegou a se esconder quando me viu chegando pra buscá-lo e nos 2 dias que ele ficou lá só conseguimos tirá-lo literalmente carregado e aos prantos. Eles pegam no máximo 12 crianças por turno, então é melhor reservar com antecedência, e o número de cuidadores depende da quantidade de criança e da idade das mesmas. Achei as cuidadoras ótimas e muito atenciosas. O Lucas já está desfraldado, mas como é recente coloquei uma fralda estilo cueca nele só por precaução e avisei as meninas. Só que ele se recusa a fazer na fralda então pedia sempre pra ir no banheiro de qualquer forma e as meninas ajudaram numa boa. Eles dão um lanchinho também que consiste em biscoito e frutas. Ah, e o resort tem também babás disponíveis (por $25 a hora), mas não chegamos a usar esse serviço (aliás nunca usamos esse serviço nos resorts que ficamos pois eu tenho meio que receio de deixar o Lucas com uma babá que eu não conheço).
 
No geral foi uma viagem maravilhosa e até deu pra descansar um pouco (na medida que o meu desconforto atual com o barrigão permite, rs), e tirando os pequenos pontos que mencionei achei que o resort valeu super apena pelo custo/benefício!
Seguem algumas fotos que tiramos:


O precoce cismou que não iria comer na mesa com a gente, pegou o prato dele e foi escolher outra mesa pra comer sozinho (eu mereço! rs):

Na área do rio (dava também pra ir até a praia por uma ponte mais adiante, mas envolvia uma caminhada longa que eu não estava disposta a fazer):










Essa borda (em algumas partes com degraus como na foto, em outras só uma borda dentro da piscina) tinha em volta de toda a piscina, o que era ótimo para as crianças:


A área da recepção, onde ficava a mesa de pingue-pongue e as os brinquedos eletrônicos num canto a direita:

Esse trampolim na água não estava funcionando, não sei o motivo...

O nosso spa particular, que o Lucas adorou não só pela temperatura da água como também porque ele conseguia ensaiar nadar de um lado a outro da borda sozinho:


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Sydney Santa Spetacular


Sim, eu sei, faz séculos que não escrevo no blog (tirando o último post). É que essa gravidez tem sido uma correria, tendo que dar conta do Lucas e da barriga que não para de crescer, fora a casa (que na verdade eu mal dou conta, nossa alimentação, p.ex., que era ótima comigo e Thiago cozinhando sempre coisas saudáveis, está de pernas pro ar). Agora então que estou na reta final (só faltam mais 7-8 semanas!) meu animo pra qualquer coisa está beirando zero. Estou naquela fase da gravidez em que não tenho mais cabeça pra nada, só quero ficar quietinha no meu canto (“nesting”, como se diz em inglês) esperando a chegada da nossa menininha. Claro que ficar quieta no meu canto é quase impossível quando se tem uma criança super ativa como o Lucas, rs, mas até que nem posso reclamar porque ele está numa fase maravilhosa há pelo menos 3 meses (bate na madeira 3x) e muito mais tranquilo. Mas mesmo assim ainda é uma criança de quase 3 anos que demanda atenção 24/7 e tem muita (muita mesmo!) energia. Então estou na contagem regressiva pra minha licença maternidade (5 semanas e 2 dias, mas quem está contando? rs) pra poder ter uns dias extras de descanso que a barriga já está pesada demais e as dores aumentando (ah, o maravilhoso terceiro trimestre de gravidez #sóquenao).
 
Enfim, mas hoje me animei para escrever alguns posts, vou deixar também uns agendados para as próximas semanas, se é que ainda tenho algum leitor por aí. rs
 
Aproveitando o clima natalino que me fez retomar os posts, hoje queria escrever sobre o Santa Spetacular, um evento anual que acontece em Sydney e que divide opiniões. Eu tenho amigas que não gostaram, mas eu levei o Lucas ano passado e adorei! Infelizmente esse ano não poderei levá-lo de novo porque vou estar no nono mês da gravidez e fica inviável encarar muvuca, calor, longas caminhadas, muito tempo em pé, etc. Fora que é difícil pro Lucas entender que eu já não consigo fazer algumas coisas por uma limitação física da barriga. Eu me esforço ao máximo: jogo futebol com ele, corro, pego no colo, ontem mesmo subi nos brinquedos do parquinho, desci escorrega, tudo isso com um barrigão! As vezes nem sei como dou conta, na verdade sei sim, as custas de muita dor e de chegar a noite e eu mal ter forças pra subir as escadas de casa pra ir deitar na cama. rs Mas antes que me chamem de louca, em minha defesa tenho a dizer que no geral essa gravidez está sendo bem tranquila e já me bate uma imensa saudade de curtir meu primogênito sozinho, e isso me dá forças pra aproveitar esses últimos meses só com ele. :)
 
Enfim, voltando ao assunto do post, o Santa Spetacular é um evento anual para toda a família, com brinquedos grandes no estilo parque de diversões, workshops e trabalho manual para as crianças, um ambiente fechado com “neve”, decoração de natal e patinação no gelo, e muito mais. Mais detalhes no site do evento: http://www.sydneysantaspectacular.com/.
 
O ingresso custa $40 por pessoa (crianças pagam a partir de 2 anos) e dá direito a ficar 3 horas lá dentro (pelo que vi no site parece que esse ano tem uma opção de ingresso por $50 durante a semana que dá direito a mais horas). Parece caro mas eu acho que valeu super a pena, porque o ingresso inclui tudo: andar nos brinquedos quantas vezes quiser, a patinação no gelo, teatrinho infantil, o estacionamento, face painting pras crianças, pula-pula, etc. Por fora vc só paga comida, se quiser comer em uma das barraquinhas deles (que vendem aqueles lanches de sempre: cachorro quente, algodão doce – que aqui se chama fairy floss –, sorvete, etc).
 
Pontos negativos do evento:

- é longe pra quem mora no Norte, Sul ou na parte central de Sydney (quase 1 hr de carro) pois fica em Rosehill, no oeste de Sydney;

- o estacionamento é enorme e dá uma boa caminhada até chegar no evento, o que é sempre problemático com criança pequena. Fora que mesmo eles limitando o número de horas que pode ficar lá dentro, e consequentemente o número de ingressos nesse período, o estacionamento fica bem cheio e é difícil achar vaga dependendo do horário. Quando nós fomos tivemos que rodar um pouquinho e acabamos só achando vaga mais longe, mas pra compensar a entrada do evento em si foi tranquilíssima e não pegamos fila;

- nessa época do ano costuma ser quente, e o evento é dividido em 3 partes, sendo 1 delas descoberta, o que no sol de rachar que faz em Sydney é bem desgastante nas horas de pico do sol. Mas tem algumas árvores e a parte externa é ampla então não fica muvucado. Já as partes internas ficam um pouco mais cheias, mas mesmo assim dá pra se locomover tranquilamente e não tivemos problemas pegando longas filas.
 
Mas tirando esses pontos eu fiquei muito satisfeita e o Lucas curtiu demais! Já me perguntaram a idade ideal para a criança curtir lá e eu acho que seria entre 3 (4-5 para ir sozinha em alguns brinquedos) e uns 10 anos. Quando eu levei o Lucas ele tinha recém completado 2 anos, e por isso em várias atrações ele não foi (como a patinação no gelo, além dele não parar quieto pra ver teatrinho, não curtir face painting, não entender muito bem a conotação da decoração de Natal e tal). Mesmo assim ele ficou alucinado lá dentro! Foi no carrossel várias vezes (que ele ama), no tobogã (sempre com um de nós, claro), em um ou outro daqueles brinquedos com carro/avião que giram tipo carrossel, nos enormes pula-pula infláveis, e o preferido dele: uma “casa” de 3 andares em que o chão afundava, tremia, tinha obstáculos, escorrega, é até difícil de explicar (é a “Sea Circus” das fotos abaixo). Se deixasse ele tinha passado as 3hrs inteirinhas nessa casa, e claro que tínhamos que ir junto porque pra variar meu filho precoce sempre escolhe as atividades que são pra crianças muito acima da idade dele e por mais que ele tenha habilidade física pra ir sozinho, acho perigoso e nem sei se iam deixar ele ir sozinho pelo pouco tamanho.
 
Mas mesmo para crianças menores de 2 anos talvez valha a pena porque tem alguns brinquedos para os bem pequenos e nos outros os pais podem ir junto.
 
Vou deixar abaixo algumas fotos que peguei na internet:










quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Brasileirinho


Hoje vim divulgar um projeto sensacional de uma amiga, a Michelle: o Brasileirinho Australiano. É um playgroup para crianças de 0-5 anos que tem por objetivo “ensinar a língua portuguesa e a cultura brasileira através de músicas, dança, brincadeiras”. Mais informações na página do projeto no facebook (https://www.facebook.com/lilbrazilianoz/) e abaixo:
 
 

 
 
É mais um ótimo projeto para manter viva a cultura brasileira para quem mora aqui na Austrália, assim como o ABCD (que eu já falei nesse post).
 
Agora nesse Natal o Brasileirinho vai fazer um Picnic de Natal e toda a comunidade brasileira está convidada! Link para o evento aqui: https://www.facebook.com/events/752779478255347/?ti=icl. Será dia 09 de Dezembro, de 11am as 3pm, em Shelly Beach (que fica em Cronulla), um lindo parque de frente pra praia que de quebra tem um excelente playground cercado para as crianças. Vejam as fotos do parque:







 
Quem estiver em Sydney com crianças, não deixem de participar!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Luna Park


Sumi mais uma vez, eu sei. Anda difícil achar motivação pra postar no blog, assim como assuntos. Fora que desde que começou o inverno é aquele desanimo de sempre, todo mundo doente, um frio e vento de rachar, etc. Taí fase do ano que odeio! Pra completar estou grávida (acho que não tinha contado isso aqui, né?) e se eu já achava que gravidez não é meu forte (porque passo muito mal, fico gigante, ensandecida com os hormonios), gravidez tendo um toddler (criança de 2.5 anos) super ultra hiper ativo tem sido pânico terror e correria desafiador. Ando exausta, sem dormir direito e pegando gripes sem parar há praticamente 4 meses. Ai, ai, verão, cadê vc??


Por conta da gravidez minha viagem pro Brasil mês que vem teve que ser cancelada, e o Thiago vai sozinho com o Lucas. Todo mundo me pergunta como vou ficar sozinha aqui, sem o Lucas por 3 semanas, e minha resposta sempre é: estou contando os dias! haha Acho que só quem tem filho pequeno e desafiador como o meu vai me entender, mas o fato é que vai ser bom ter esse tempo pra mim, pra aproveitar a gravidez que passa voando quando se tem outro filho pra distrair sua atenção, e pra arrumar as coisas pro novo bb que nunca temos tempo de fazer com a rotina louca que temos com o Lucas.


Hoje na verdade vim escrever sobre um passeio muito legal que fizemos ao Luna Park semana passada. Estava tendo um festival de inverno com “Minion parade”, onde os personagens dos Minions (e do Malvado Favorito) apareciam para um desfile, fotos, etc. Aproveitamos que nunca tínhamos levado o Lucas lá e fomos.


Acabamos chegando tarde por lá porque fomos no Powerhouse Museum de manhã (assunto pro próximo post!), quando chegamos já eram quase 3pm. Mas não tem problema porque o parque funciona até 10pm aos sábados (os horários de funcionamento dependem do dia da semana, então é bom sempre checar no site deles). Porém com criança pequena, e principalmente no inverno, é bom chegar mais cedo pra aproveitar porque fim de semana é cheio, tem fila nos brinquedos, e não conseguimos ir em muita coisa até umas 5:30 da tarde quando tivemos que ir embora porque já tinha escurecido, tava um frio de rachar e chegava a hora do jantar do Lucas.


Compramos o passe ilimitado, que é o que sai mais em conta. O valor depende da altura da criança e eles tem um poste em formato de régua logo na fila da bilheteria. A altura vai influenciar também os brinquedos que a criança vai poder entrar. A divisão deles é:


85-105cm – vermelho

106-129cm – verde


130cm pra cima – amarelo

Menores de 85cm entram de graça mas ficam limitados ao carrossel e a roda gigante, onde podem ir no colo de um adulto. Entre 85-105cm pode entrar sozinho em alguns brinquedos e em outros só com um adulto, e esse adulto paga o ingresso também. O Lucas ficou nessa faixa vermelha, deram um carimbo escrito “red” na mão dele e o Thiago comprou um ingresso também para acompanhá-lo. No nosso caso saiu $22 o ingresso do Lucas e mais $22 o do Thiago. Eu não comprei ingresso mas como o parque é aberto eu podia transitar de graça lá dentro, só não podia ir nas atrações em si.


Pra altura do Lucas, as atrações disponíveis são: 1) a roda gigante (Ferris Wheel), que crianças com ticket vermelho podem ir desde que acompanhadas de um adulto; 2) o carrossel, que crianças com ticket vermelho podem ir desde que acompanhadas de um adulto; 3) o carrinho de bate bate (Dodgem City), que crianças com ticket vermelho podem ir desde que acompanhadas de um adulto; 4) a roda gigante das crianças (Whirly Wheel), que crianças com ticket vermelho podem ir sozinhas e maiores de 1,50m não entram; 5) Magic Castle que é uns carrinhos que dão volta, onde crianças com ticket vermelho podem ir sozinhas e maiores de 1,50m não entram; 6) Space Shuttle que é outro carrinho que gira em forma de nave espacial, onde crianças com ticket vermelho podem ir sozinhas e maiores de 1,50m não entram; 7) U Drive, que é um trenzinho onde crianças com ticket vermelho podem ir sozinhas e, apesar de no site dizer que adultos podem ir, eles tem uma balança na entrada onde pesam os adultos e se tiver mais de 75kgs não entra (se fosse eu entrava fácil, mas o Thiago foi barrado. haha); 8) o escorregador, onde crianças com ticket vermelho podem ir desde que acompanhadas de um adulto; 9) labirinto dos espelhos (Mirror Maze), onde crianças com ticket vermelho podem ir desde que acompanhadas de um adulto; 10) Wonky Walk, onde crianças com ticket vermelho podem ir desde que acompanhadas de um adulto.


Como vcs podem ver, tem bastante atração pros pequeninos, e a medida que crescem e chegam nos ticket amarelo e verde, tem mais possibilidades de brinquedos incluindo os mais radicais. No site do parque tem foto/vídeo de todas as atrações.






Por causa do tempo limitado, nós só conseguimos ir no carrossel (sempre um sucesso com o Lucas), no escorregador (que ele também ama e foi 2x) e no trenzinho (U Drive).





Cheguei a sugerir outros mas ele descobriu uma poça enorme de água e ficou horas ali pulando com uma amiguinha, feliz da vida. Ele estava de galocha então vc pensa: “que bom, pelo menos não se molha” mas claro que meu filho não se contenta com pulinhos de leve na água, ele tem que dar verdadeiros saltos mortais e em pouco tempo já tinha espirrado água na calça dele toda. Até que veio a cereja do bolo: ele foi dar um pulo enorme, literalmente maior que as pernas, escorregou e caiu deitado de costas na poça, molhando também a camisa, cabelo e causando aquele ataque de choro (história da minha vida). Tivemos que trocar a roupa toda dele (com ele esperneando porque não queria tirar a camisa de urso que estava usando) e ainda dei um sermão pra ele aprender causa/consequência (que certamente não adiantou nada porque logo em seguida ele vai achar outra atividade pra ser ousado e testar seus limites).
 
Outra coisa que nos impediu de ir em mais atrações foi a Minion Parade, quando os personagens do desenho desfilaram pelo parque. O Lucas curtiu bastante, apesar de no início estar ainda revoltado porque tiramos ele do escorregador. Só não levei ele pra tirar foto com os personagens porque custava $10 e achei muito caro. Momento fail: a parte da foto com os personagens era uma área cercada e eu me distrai vendo e quando olho meu filho tinha passado por baixo das cordas e já tava correndo em direção ao Minion gigante. Lá fui eu a louca catar ele (história da minha vida 2).





A única coisa que não achei legal foi que o ingresso pro adulto que acompanha a criança pequena é pessoal e intransferível (é uma daquelas pulseiras com cola que se vc arranca já era). Com isso ou eu pagava ingresso pra mim e Thiago (o que não valia a pena porque não íamos poder de qualquer forma ir nos brinquedos mais radicais com esse ticket apenas de acompanhante) ou então só o Thiago podia ir com o Lucas, o que foi ruim porque mesmo grávida eu poderia ir nas atrações que o Lucas pode entrar já que não tem nada de radicais.
 
Ah, e durante o festival de inverno (que esse ano vai até 31 de julho) tem também um ringue de patinação no gelo, cuja entrada já está incluída no preço do ingresso. Cada sessão dura 30minutos e mesmo crianças pequenas como o Lucas (com mais de 85cm) podem ir desde que acompanhadas de um adulto, sendo que tem aqueles bonecos pra auxiliar os pequenos a patinar. Nem tentamos ir porque não deu tempo, mas parecia ser bem legal, apesar do ringue não ser muito grande.


 
De todo modo, o parque é bem legal e ainda tem uma vista linda porque fica em Milsons Point, de frente pra baía de Sydney. Tem ainda um café/restaurante/bar com vista pra baía, barraquinhas de comida porcaria rápida, e do lado de fora do parque, mas colado nele, tem uma piscina pública, ou seja, pode ser um programa pro dia todo no verão. Certamente vamos voltar lá mais vezes com o Lucas!

 

 

segunda-feira, 20 de março de 2017

Aniversário de 2 anos do Lucas

Quando o Lucas completou 1 ano, eu fiz um post no blog contando como foi a festinha dele numparque. O aniversário de 2 anos foi há mais de 4 meses atrás, mas acabei esquecendo de postar.

Se por um lado eu adoro festa no parque, pros 2 anos do Lucas eu precisava de um local cercado porque ele já estava a toda correndo rebelde por aí e não ia rolar ficar perseguindo ele durante a festinha. A solução foi alugar um Hall, que nada mais são do que salão de festas públicos que vc pode alugar por algumas horas para festas/eventos. Meu objetivo era um salão que tivesse parquinho ou ao menos um gramado na parte externa, pras crianças terem mais espaço pra correr. Na região onde eu moro tem 2 ótimas opções que eu já conhecia por ter ido a festa lá: o Carrs Park Hall e o PJ Ferry Hall. O PJ tem um parquinho exclusivo na parte externa, mas essa área externa eu achei que seria muito grande pras crianças de 2 anos, eu teria que supervisionar o Lucas o tempo todo. Já o Carrs Park tem apenas um gramado externo, amplo e sem brinquedos mas bem mais compacto onde o Lucas poderia ficar solto. Entrei em contato com a Prefeitura e o aluguel custava $25 a hora, incluindo a cozinha dentro do salão com geladeira e fogão. Melhor impossível!
Ah, antes que eu esqueça de mencionar: pro aniversário de 2 anos resolvemos fazer uma festa conjunta com uma grande amiga aqui que tem uma filha apenas 1 mês mais velha que o Lucas, e os dois convivem desde que nasceram, hoje em dia se reconhecem, se beijam e abraçam, uma lindeza de se ver! Por conta disso fizemos a festa no meio de novembro, no meio do caminho entre o aniversário dos dois.

O tema escolhido foi fazendinha, porque ambos estavam numa fase de curtir animais, imitar o som deles, e tal. Comprei muito item de decoração quando estive no Brasil meses antes, e contratamos também uma brasileira maravilhosa (a Luciana, do Petit Stuff) que fez a decoração da mesa do bolo e o bolo em si (delicioso, por sinal). Esse ano eu já não tinha tanta preocupação com comida (salgada) porque o Lucas já estava maior e comendo de tudo que comemos, e como minha amiga tinha acabado de ter o segundo bebe e eu estava sem a ajuda preciosa da sogra aqui, estávamos super enroladas e sem tempo de cozinhar tudo, por isso acabamos encomendando salgadinhos mesmo (coxinha, esfiha, empadinhas), além de uma torta de frango, e fizemos também cachorro quente (mais pros adultos) e biscoitinhos salgados com pastinha e queijo com orégano. Nossa maior preocupação eram com os doces, porque tanto o Lucas quando a outra aniversariante não comem muito doce, aliás o Lucas não come quase nada até hoje, só em ocasiões muito especiais e mesmo assim se ele pedir, eu mesma não ofereço chocolates, bolos e afins, assim como também estamos reduzindo ao máximos os industrializados lá em casa. Enfim, os doces fizemos nós mesmas e em substituição do brigadeiro minha amiga fez copinhos de organic ball (a base de cacau, coco e tâmaras – receita aqui).
Eu particularmente não gosto por conta do meu paladar viciado de chocólatra, mas as crianças amaram! Eu fiz os famosos bolinhos de cenoura que sempre fizeram sucesso lá em casa e as crianças também amaram (leva açúcar, mas muito pouco e fica delicioso! Esse até eu como com prazer, mesmo sem cobertura de brigadeiro. haha).  O Lucas comeu pelo menos 5 copinhos de "brigadeiro" e 7 cupcakes! Juro, não sei como ele não teve uma diarreia braba depois. haha  Fizemos também uma mesa de frutas mais baixinha pras crianças pegarem o que quisessem (com banana, uva, kiwi e morango). Fizemos uma mesa de self service de suco de laranja e água, e esse ano compramos refrigerante pros adultos, que ficaram na geladeira do salão (mas muita gente nem lembrou de tomar e ficou na água mesmo, sobrou refrigerante a beça). Ah, e fiz também sacolé de manga (só manga e água naqueles saquinhos compridinhos, que se leva ao congelador e come rasgando a pontinha do saco). Juro que eu não imaginei que os sacolés (ou chup chup, ou geladinho, ou sei lá como se chama em outras partes do Brasil. rs) fossem fazer tanto sucesso! As crianças quando viram o cooler de gelo com os sacolés dentro ficaram doidas, avançaram tão rápido que eu nem tive tempo de pegar um pro Lucas, que certamente nem se importou porque estava atracado com os “brigadeiros” e cupcakes de cenoura. rs
Como a maioria dos locais aqui na Austrália, não é permitido consumir bebida alcoólica nesses salões, a não ser que se solicite uma licença especial que não solicitamos porque, afinal, é uma festa de criança! (eu nunca concordei com isso de ter bebida alcoólica em festa infantil. Quem quer beber que aguente por 4 horinhas e vai beber depois em um local mais apropriado, ora bolas.)
Para entreter as crianças, eu aluguei brinquedos na brinquedoteca: escorrega, túnel, gangorra, carrinhos de montar e uma montanha-russa para crianças pequenas que foi um sucesso absoluto! Minha amiga fez também uma mesa de massinha para craft e eu levei um tapete de piquenique para as crianças menores e alguns livros para compor uma área de leitura/descanso (o Lucas sempre amou livros e é uma das poucas coisas que o mantinham entretido nessa época), além de bolas variadas pras crianças chutarem e arremessarem. Claro que as crianças descobriram também outras formas de brincar e uma parede de rochas da área externa do parque virou muro de escalada e escorrega rústico.
Como todas as festas aqui, durou 4 horas, o suficiente pras crianças brincarem muito, os adultos colocarem o papo em dia, e todo mundo encher a barriguinha. No fim demos de lembrancinha uma sacolinha com animalzinho em miniatura, adesivos, bolha de sabão e uva passa (tenho horror a lembrancinha de festa infantil cheia de porcaria doce, por sinal, quando o Lucas ganha uma eu nem abro, jogo tudo fora até porque nem eu como essas porcarias).

Seguem algumas fotos da festinha:
A mesa do bolo


Close no bolo lindo que a Luciana fez

A mesa de doces com os "brigadeiros", os cupcakes, e a mesa de frutas do lado. Imprimi varias fotos dos aniversariantes juntos desde que nasceram ate o dia da festinha, e compus os quadros e a rede de fotos na parede. Ficou lindissimo! (modestia a parte. rs)
 
 
A outra mesa com os salgados
 

A mesa de crafting com massinha e os 2 aniversariantes entretidos. :)
 

Um dos (muitos) fatidicos "brigadeiros" que o Lucas se esbaldou


A parede de pedra da area externa que obvio que virou muro de escalada do Lucas
 

As maozinhas que nao paravam de ir roubar cupcake da mesa! rs
 

As velas eram animaizinhos, um porquinho e uma vaquinha, que eu comprei no Brasil.
Muito fofo, ne?
 
 
O gramado externo com os brinquedos e la no fundo o tapete com os livros

Outro angulo do gramado e mais brinquedos