Aproveitando a deixa do post anterior, deixa eu comentar uma outra investida minha atual na área dos estudos.
Descobri um site que concede cursos online nas mais diversas áreas, o Coursera. Pra vcs terem uma idéia da variedade dos tópicos, seguem alguns exemplos:
- Cryptografy I
- Startup Engeneering
- Nutrition for Health Promotion and Disease Prevention
- Software Define Networking
- etc, etc, etc
Fui fuçando várias áreas e acabei me inscrevendo em vários de assuntos muito diversos - dentre eles “Latin American Culture”, “The Social Context of Mental Health and Illness”, “Constitutional Struggles in the Muslim World". A maioria ainda não começou, e tampouco começam todos juntos, o que acabou sendo ótimo, pois vou te dizer, o curso é pesado!
Comecei o de Latin American Culture e tem muuiiitttooo material para estudar. A cada semana tem um tópico com ao menos 2 textos + 2 vídeos (fora o material complementar), e ao final de cada semana vc responde a um quiz. Depois, ao final do curso tem que entregar um “final essay” e ainda participar dos fóruns e “peer evaluations”. Tudo bem que o quiz é fácil, e vc pode só se inscrever pra ter acesso ao material sem realmente fazer os trabalhos, mas não faz muito sentido fazer um curso se vc não vai se empenhar, certo? Então estou super aplicada e ainda entro nos fóruns para discutir as questões econômicas e políticas, o que é suupppeerrr difícil de se fazer em inglês. Sim, porque apesar do meu inglês ser bom, fica bem mais difícil quando vc tem que argumentar de forma técnica. Essa semana recebi minha primeira “peer evaluation" - vc escreve um texto sobre um assunto e é avaliado por 2 colegas anonimamente. Minha nota foi 2 (vai se 0 a 3, sendo 3 a máxima), fiquei meio contrariada pois queria que tivesse sido 3 (coisa de quem sempre foi cdf na escola... haha), mas acho que tenho que me dar por satisfeita pelo fato do inglês não ser minha língua nativa. Esse é o quadrinho das notas:
Ou seja, ando mega enrolada pra acompanhar esse curso (estou na quarta semana já, de um total de 6), e pra piorar hoje começou outro que me inscrevi, chamado “The Social Context of Mental Health and Illness”. Isso tudo e mais o trabalho full time no escritorio + o TAFE + a viagem pro Brasil na semana que vem + a academia (meu programa de malhação tá frenético, me toma as vezes 4 a 5 dias por semana, um dia faço um post sobre isso). Ufa!
Voltando ao Coursera: o curso que estou fazendo é ótimo, estou surpresa com a qualidade levando em conta o fato de ser gratuito. Os professores são de diversas faculdades de renome ao redor do mundo, e ao final do curso dependendo da sua pontuação vc ainda recebe um certificado. Fora a possibilidade de troca de informação e grupos de discussão com gente do mundo todo, realmente vale a pena.
Pra quem quer melhorar o inglês, e de quebra expandir o conhecimento em alguma área específica, super recomendo se matricular lá.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Voltando a estudar
Agora que estamos um pouco mais estabilizados em “down under”, já era hora voltar a meu antigo projeto de estudar. Apesar de estar trabalhando num escritório de advocacia, a cada dia que passa me convenço mais de que essa não é a minha praia.
Um dos motivos que me levou a mudar de país, abandonando um ótimo emprego como advogada, uma promissora carreira na área e boa remuneração, foi a possibilidade de finalmente trocar de área. Isso porque desde o começo da faculdade de direito achava que aquilo não era pra mim, cheguei a prestar vestibular para serviço social quando estava no segundo período de direito, mas acabei conseguindo um ótimo estágio, e daí em diante fui pulando de um pro outro, e quando eu vi não dava mais pra voltar atrás e largar tudo pra seguir uma carreira que, infelizmente, não me sustentaria facilmente no Brasil.
O projeto Austrália acabou sendo uma esperança de recomeçar. Confesso que mesmo aqui reluto em mudar de área, é difícil sair da zona de conforto, sinto que já passei da idade de voltar a estudar e começar uma nova carreira. Então ainda não sei se esse projeto vai pra frente, mas pelo menos tenho que começar antes que eu mude de idéia. :-)
Como fazer uma universidade não seria viável no momento devido aos altos custos, e como também não daria para parar de trabalhar pra ficar só estudando, acabei optando por um curso online. Aqui na Austrália esses cursos são muito comuns e pelo que ouço são bem reconhecidos no mercado. A recepcionista que trabalha no meu escritório está fazendo o mesmo curso e fala super bem dele, e ainda me deu uma luz quanto ao caminho que podia seguir pra começar os estudos.
O curso que vou fazer é no OTEN (Open Training and Education Network), que é parte do TAFE-NSW, e os cursos são a nível profissionalizante (se fossemos comparar com o Brasil). O que eu vou fazer se chama “Community Service Work”, algo como um serviço social a nível profissionalizante. Ao final do curso vc está habilitado a trabalhar como “assessor, case co-ordinator, case worker/manager, community services worker, community worker, coordinator, family support worker, group worker or program coordinator”.
O bom desse curso é que normalmente pra vc fazer um curso no TAFE a nível de diploma (já expliquei nesse outro post) tem que passar pelos níveis anteriores (Certificate III & IV), ou ter experiência prática relevante na área, o que não seria o meu caso. Mas eles aceitaram que eu me inscrevesse direto no Diploma se completasse apenas 2 unidades de pré-requisito, que custa muito pouco e agiliza bastante a coisa.Ainda bem, pois não sei se teria saco de começar do zero naquele be-a-bá modorrento do Certificate III.
O curso em si é um pouco mais caro e como residente permanente eu, apesar de pagar o equivalente ao cidadão australiano, não tenho direito ao crédito estudantil. Se bem que eles aceitam parcelar em 12 vezes (o que é raro por aqui), mas mesmo assim ainda tenho que pensar no “budget” de 2014. rs Como essas 2 unidades de pré-requisito eu tenho 3 meses para completar, vou fazendo elas e juntando uma poupança pro curso em si.
O bom do curso ser online é que vc faz no seu ritmo, não tem que ficar empacado com uma turma mais lenta, como aconteceu comigo quando fiz TAFE ano passado. Também facilita o fato da minha carga de trabalho aqui no escritório ser super leve, então consigo estudar durante o expedientesem comprometer minha academia e vagabundagem a noite.
Quando começar mesmo o curso volto aqui pra contar mais detalhes.
Um dos motivos que me levou a mudar de país, abandonando um ótimo emprego como advogada, uma promissora carreira na área e boa remuneração, foi a possibilidade de finalmente trocar de área. Isso porque desde o começo da faculdade de direito achava que aquilo não era pra mim, cheguei a prestar vestibular para serviço social quando estava no segundo período de direito, mas acabei conseguindo um ótimo estágio, e daí em diante fui pulando de um pro outro, e quando eu vi não dava mais pra voltar atrás e largar tudo pra seguir uma carreira que, infelizmente, não me sustentaria facilmente no Brasil.
O projeto Austrália acabou sendo uma esperança de recomeçar. Confesso que mesmo aqui reluto em mudar de área, é difícil sair da zona de conforto, sinto que já passei da idade de voltar a estudar e começar uma nova carreira. Então ainda não sei se esse projeto vai pra frente, mas pelo menos tenho que começar antes que eu mude de idéia. :-)
Como fazer uma universidade não seria viável no momento devido aos altos custos, e como também não daria para parar de trabalhar pra ficar só estudando, acabei optando por um curso online. Aqui na Austrália esses cursos são muito comuns e pelo que ouço são bem reconhecidos no mercado. A recepcionista que trabalha no meu escritório está fazendo o mesmo curso e fala super bem dele, e ainda me deu uma luz quanto ao caminho que podia seguir pra começar os estudos.
O curso que vou fazer é no OTEN (Open Training and Education Network), que é parte do TAFE-NSW, e os cursos são a nível profissionalizante (se fossemos comparar com o Brasil). O que eu vou fazer se chama “Community Service Work”, algo como um serviço social a nível profissionalizante. Ao final do curso vc está habilitado a trabalhar como “assessor, case co-ordinator, case worker/manager, community services worker, community worker, coordinator, family support worker, group worker or program coordinator”.
O bom desse curso é que normalmente pra vc fazer um curso no TAFE a nível de diploma (já expliquei nesse outro post) tem que passar pelos níveis anteriores (Certificate III & IV), ou ter experiência prática relevante na área, o que não seria o meu caso. Mas eles aceitaram que eu me inscrevesse direto no Diploma se completasse apenas 2 unidades de pré-requisito, que custa muito pouco e agiliza bastante a coisa.
O curso em si é um pouco mais caro e como residente permanente eu, apesar de pagar o equivalente ao cidadão australiano, não tenho direito ao crédito estudantil. Se bem que eles aceitam parcelar em 12 vezes (o que é raro por aqui), mas mesmo assim ainda tenho que pensar no “budget” de 2014. rs Como essas 2 unidades de pré-requisito eu tenho 3 meses para completar, vou fazendo elas e juntando uma poupança pro curso em si.
O bom do curso ser online é que vc faz no seu ritmo, não tem que ficar empacado com uma turma mais lenta, como aconteceu comigo quando fiz TAFE ano passado. Também facilita o fato da minha carga de trabalho aqui no escritório ser super leve, então consigo estudar durante o expediente
Quando começar mesmo o curso volto aqui pra contar mais detalhes.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Acesso a este humilde blog
Estava eu aqui lendo um blog feminista (excelente por sinal) e num post a autora do blog fala sobre as bizarras buscas do Google que levam ao blog dela (muito engraçado, btw).
Curiosa, resolvi ver se tinha esse recurso no meu humilde blog. Tem, apesar de não ser tão minucioso como ela descreve ser o dela. Claro que eu não tenho nem 1/100 dos leitores que ela recebe todo dia, então é claro que eu também não acharia tanta informação interessante dentre os meus 3 leitores ocasionais. rs
O que me chamou a atenção foi a lista de países que acessaram este humilde blog. Além dos já esperados – Brasil e Austrália – e alguns não tão surpreendentes, já que deve ter muito brasileiro por lá – caso de EUA, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Portugal – me chamou atenção o grande (tá, grande foi exagero, levando em conta meu limitado número de leitores) acesso da Ucrânia e Rússia. Não é tão comum terem brasileiros por lá (nada contra esses países, até tenho um amigo russo aqui e já conheci muitas pessoas do leste europeu), seja pelo frio seja por serem mesmo países mais fechados ao imigrante estrangeiro.
Sim, eu sei, o acesso pode ter sido sem querer, devido a um termo em inglês no blog que apareceu na busca do Google. Mas sem querer 37 vezes (caso da Rússia) e 29 vezes (caso da Ucrânia)?
Sei não, pelo visto esse é mais um mistério pra ser somado ao caso das havaianas...
Curiosa, resolvi ver se tinha esse recurso no meu humilde blog. Tem, apesar de não ser tão minucioso como ela descreve ser o dela. Claro que eu não tenho nem 1/100 dos leitores que ela recebe todo dia, então é claro que eu também não acharia tanta informação interessante dentre os meus 3 leitores ocasionais. rs
O que me chamou a atenção foi a lista de países que acessaram este humilde blog. Além dos já esperados – Brasil e Austrália – e alguns não tão surpreendentes, já que deve ter muito brasileiro por lá – caso de EUA, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Portugal – me chamou atenção o grande (tá, grande foi exagero, levando em conta meu limitado número de leitores) acesso da Ucrânia e Rússia. Não é tão comum terem brasileiros por lá (nada contra esses países, até tenho um amigo russo aqui e já conheci muitas pessoas do leste europeu), seja pelo frio seja por serem mesmo países mais fechados ao imigrante estrangeiro.
Sim, eu sei, o acesso pode ter sido sem querer, devido a um termo em inglês no blog que apareceu na busca do Google. Mas sem querer 37 vezes (caso da Rússia) e 29 vezes (caso da Ucrânia)?
Sei não, pelo visto esse é mais um mistério pra ser somado ao caso das havaianas...
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Brazilian catering
Hoje minha manager aqui no escritório (que é chilena e filha de espanhol – btw: ela já me deu uma dica do melhor restaurante espanhol em Sydney – segundo ela –, o “En casa”, mas ainda não consegui ir experimentar) chegou falando que foi numa festa de quincenanera (festa de quinze anos em espanhol, que ainda é bem tradicional entre as meninas no Chile, segundo ela, e na Bolívia é tradicional até entre os rapazes – mico total, diga-se de passagem, imagina um garoto adolescente dançando valsa, e toda aquela parafernalha de festa de quinze anos?).
Nossa, hoje ta brabo concatenar as idéias... Começando de novo em 3, 2, 1...
Resumindo: nessa festa o bufe era de uma empresa brasileira, com vários quitutes da nossa terrinha. Ela elogiou bastante o pudim de leite que eles serviram de sobremesa, por exemplo. O que achei bem interessante foi o preço, $27 dólares por pessoa, e segundo ela a comida é ótima e abundante. Fica a dica pra quem quiser experimentar, segue o site da empresa: http://www.brazilianspitroast.com.au/party-catering/.
Nossa, hoje ta brabo concatenar as idéias... Começando de novo em 3, 2, 1...
Resumindo: nessa festa o bufe era de uma empresa brasileira, com vários quitutes da nossa terrinha. Ela elogiou bastante o pudim de leite que eles serviram de sobremesa, por exemplo. O que achei bem interessante foi o preço, $27 dólares por pessoa, e segundo ela a comida é ótima e abundante. Fica a dica pra quem quiser experimentar, segue o site da empresa: http://www.brazilianspitroast.com.au/party-catering/.
domingo, 2 de junho de 2013
Cairns & Grande Barreira de Corais (parte II)
Continuando...
Como a estação de trem ficava bem pertinho do nosso hotel, não pagamos pelo shuttle da volta.
O hotel do pacote que escolhemos era o Southern Cross Atrium, que tem um estilo de apartamentos mesmo, todos os quartos tem mini cozinha. Acabou sendo útil pois na maioria dos dias o passeio de barco nos pegava tão cedo que não daria tempo pra pegar o café da manha do hotel. No geral usufruímos quase nada do hotel em si, pouco paramos nele, mas achei bem simpático e fica perto do centro (uns 4 quarteirões).
No primeiro dia fomos jantar num restaurante que o guia do passeio tinha indicado, especializado em frutos do mar, chamado Barnacle Bills. Nossa, amamos! Eu comi um riso de camarão com abóbora e feta (divino); e o Thiago, claro, foi nas carnes excêntricas e pediu o “Taste of Australia”, que inclui carne de crocodilo e canguru. Eu tenho que dar o braço a torcer: a carne de crocodilo é sensacional! Difícil de encontrar por aqui, acho que só alguns estados da Austrália tem, e costuma ser cara, mas vale a pena provar. A de canguru eu não acho nada tão diferente, e dá pra encontrar em Sydney mais facilmente.
No dia seguinte fizemos o passeio de barco. Optamos por fazer um dia o inner reef e no outro o outer reef (este último efetivamente na Grande Barreira de Corais).
O inner reef foi um passeio de barco até Frankland Island, uma ilha deserta linda de águas quentes e transparentes. Não dá pra ver muita vida marinha por ser inner reef, mas valeu a pena pela ilha deserta. Só ficamos com medo de nadar muito no mar porque ainda era época das águas vivas assassinas.
(parêntesis: como muitos sabem, a Austrália é o lar das espécies mais fatais de aranha, tubarão, água viva. Nada que tenha sido um problema até aqui, não esbarramos com nenhum deles, mas vc tem sempre que ficar atento. (by the way, pra quem não sabe, água viva é jellyfish em inglês, não “live water” como disse um amigo meu e pagou o maior mico aqui... haha) No caso de Cairns, a temporada de água viva vai de Novembro a Maio e algumas espécies possuem uma picada tão forte que, se não matar em algumas horas, vai ao menos deixar o turista no hospital por alguns dias. Nada de pânico (que isso, não fiquei nem um pouco preocupada) só é bom se prevenir e usar a roupa de mergulho que as empresas de passeio fornecem).
No início fiquei super tensa, coloquei tal roupa de mergulho e ainda fiquei tensa de ficar um pedacinho de pele de fora...
Ao entrar no mar e esbarrar de cara com várias águas vivas, vcs imaginam minha tensão... Se bem que o guia disse que as bichinhas que estavam por lá não era da raça mais assassina, mas sei lá, eu que não vou pagar pra ver. (Depois no outro passeio (outer reef) até relaxei mais, pois em alto mar não tem tanta água viva, até tirei o capuz e a proteção das mãos e pés, vejam como sou ousada! haha)
A nova amiga do Thiago:
Na volta o barco passa por um rio, e vejam quem avistamos:
No dia seguinte foi a vez do passeio realmente pra Grande Barreira de Corais (Great Barrier Reef), fizemos com a empresa Quick Silver e foi super alto nível. Paramos em 3 pontos diferentes para mergulho com snorkel e em um deles o Thiago fez batismo (mergulho com garrafa de oxigênio). Como esse post já está ficando grande demais, deixo apenas as fotos contarem a história:
Adendos:
A cidade de Cairns em si não tem muito o que fazer fora os restaurantes e bares a noite (bem movimentados e muitas boas opções - fomos em 2 mais que indicamos: Cactus Jacks & Rattle N Hum). A praia que beira a cidade é na verdade um mangue super desaconselhável de se chegar perto por ser lar dos famosos crocodilos. Tem uma grande piscina pública (bem no estilo do Piscinão de Ramos – referencia pros cariocas... rs) + um parque que quando fomos tinha um palco montado e uns shows de música. Vejam as fotos:
O ideal mesmo é fazer os passeios durante o dia e ficar na cidade só pra jantar a noite. Outra opção (que será a nossa da próxima vez que formos lá) é ao invés de ficar em Cairns ficar em Port Douglas, uma cidadezinha a 1 hora de carro de Cairns que é muito mais simpática, bem no estilo Búzios.
Outra opção são as Northern Beaches, no meio do caminho entre Cairns e Port Douglas, com várias opções de praias bacanas.
Ou ainda ficar em alto mar todo o tempo, tem várias empresas que fazem esse serviço, vc fica acomodado no próprio barco e o foco é 100% no mergulho. Não é pra mim, que detesto mergulho de garrafa, mas conheço muita gente que fez essa opção e adorou.
Como a estação de trem ficava bem pertinho do nosso hotel, não pagamos pelo shuttle da volta.
O hotel do pacote que escolhemos era o Southern Cross Atrium, que tem um estilo de apartamentos mesmo, todos os quartos tem mini cozinha. Acabou sendo útil pois na maioria dos dias o passeio de barco nos pegava tão cedo que não daria tempo pra pegar o café da manha do hotel. No geral usufruímos quase nada do hotel em si, pouco paramos nele, mas achei bem simpático e fica perto do centro (uns 4 quarteirões).
No primeiro dia fomos jantar num restaurante que o guia do passeio tinha indicado, especializado em frutos do mar, chamado Barnacle Bills. Nossa, amamos! Eu comi um riso de camarão com abóbora e feta (divino); e o Thiago, claro, foi nas carnes excêntricas e pediu o “Taste of Australia”, que inclui carne de crocodilo e canguru. Eu tenho que dar o braço a torcer: a carne de crocodilo é sensacional! Difícil de encontrar por aqui, acho que só alguns estados da Austrália tem, e costuma ser cara, mas vale a pena provar. A de canguru eu não acho nada tão diferente, e dá pra encontrar em Sydney mais facilmente.
No dia seguinte fizemos o passeio de barco. Optamos por fazer um dia o inner reef e no outro o outer reef (este último efetivamente na Grande Barreira de Corais).
O inner reef foi um passeio de barco até Frankland Island, uma ilha deserta linda de águas quentes e transparentes. Não dá pra ver muita vida marinha por ser inner reef, mas valeu a pena pela ilha deserta. Só ficamos com medo de nadar muito no mar porque ainda era época das águas vivas assassinas.
(parêntesis: como muitos sabem, a Austrália é o lar das espécies mais fatais de aranha, tubarão, água viva. Nada que tenha sido um problema até aqui, não esbarramos com nenhum deles, mas vc tem sempre que ficar atento. (by the way, pra quem não sabe, água viva é jellyfish em inglês, não “live water” como disse um amigo meu e pagou o maior mico aqui... haha) No caso de Cairns, a temporada de água viva vai de Novembro a Maio e algumas espécies possuem uma picada tão forte que, se não matar em algumas horas, vai ao menos deixar o turista no hospital por alguns dias. Nada de pânico (que isso, não fiquei nem um pouco preocupada) só é bom se prevenir e usar a roupa de mergulho que as empresas de passeio fornecem).
No início fiquei super tensa, coloquei tal roupa de mergulho e ainda fiquei tensa de ficar um pedacinho de pele de fora...
Ao entrar no mar e esbarrar de cara com várias águas vivas, vcs imaginam minha tensão... Se bem que o guia disse que as bichinhas que estavam por lá não era da raça mais assassina, mas sei lá, eu que não vou pagar pra ver. (Depois no outro passeio (outer reef) até relaxei mais, pois em alto mar não tem tanta água viva, até tirei o capuz e a proteção das mãos e pés, vejam como sou ousada! haha)
A nova amiga do Thiago:
Na volta o barco passa por um rio, e vejam quem avistamos:
No dia seguinte foi a vez do passeio realmente pra Grande Barreira de Corais (Great Barrier Reef), fizemos com a empresa Quick Silver e foi super alto nível. Paramos em 3 pontos diferentes para mergulho com snorkel e em um deles o Thiago fez batismo (mergulho com garrafa de oxigênio). Como esse post já está ficando grande demais, deixo apenas as fotos contarem a história:
Adendos:
A cidade de Cairns em si não tem muito o que fazer fora os restaurantes e bares a noite (bem movimentados e muitas boas opções - fomos em 2 mais que indicamos: Cactus Jacks & Rattle N Hum). A praia que beira a cidade é na verdade um mangue super desaconselhável de se chegar perto por ser lar dos famosos crocodilos. Tem uma grande piscina pública (bem no estilo do Piscinão de Ramos – referencia pros cariocas... rs) + um parque que quando fomos tinha um palco montado e uns shows de música. Vejam as fotos:
O ideal mesmo é fazer os passeios durante o dia e ficar na cidade só pra jantar a noite. Outra opção (que será a nossa da próxima vez que formos lá) é ao invés de ficar em Cairns ficar em Port Douglas, uma cidadezinha a 1 hora de carro de Cairns que é muito mais simpática, bem no estilo Búzios.
Outra opção são as Northern Beaches, no meio do caminho entre Cairns e Port Douglas, com várias opções de praias bacanas.
Ou ainda ficar em alto mar todo o tempo, tem várias empresas que fazem esse serviço, vc fica acomodado no próprio barco e o foco é 100% no mergulho. Não é pra mim, que detesto mergulho de garrafa, mas conheço muita gente que fez essa opção e adorou.
sábado, 1 de junho de 2013
Cairns & Grande Barreira de Corais
Estou há séculos pra escrever esse post sobre nossa viagem à Cairns e à Barreira de Corais, mas sempre adiava (acho um saco organizar as fotos, sou preguiçosa que dói...). Finalmente saiu!
Fomos pra Cairns na última Páscoa, que é o feriado mais longo do ano. Compramos um pacote através da Jetstar que incluía vôos + estadia. Valeu a pena pelo preço, acho que foi uns $1,400 o casal pra 4 dias. Só não contávamos que iríamos gastar tanto com os passeios de barco, então fica a dica: pesquise e reserve os passeios de barco com antecedência, primeiro pra não tomar susto com o preço total (como tomamos), segundo pra reservar mesmo (nós quase ficamos a ver navios pois deixamos pra reservar ao chegar lá em Cairns e já estava tudo lotado).
Chegamos em Cairns na sexta de manhã e fomos de shutter do aeroporto pra cidade (saía mais barato que táxi, algo em torno de $20 o casal. Mas a diferença não é tão grande, táxi custa uns $25-$30, então foi o que escolhemos na volta pois o horário que o shutter passava era muito ruim).
Tomamos café e fomos numa agencia de turismo ver os passeios. Qual não foi nossa surpresa ao descobrir que estava tudo lotado! (não sei como, porque a cidade parecia fantasma, nem vimos muita gente na rua...) Sim, eu sei que era feriado e era de se esperar o movimento, mas achei que tinham muitas opções de barcos então seria tranquilo reservar lá mesmo. Bom, não, não foi. Queríamos fazer um passeio de barco de meio dia na própria sexta, mas não tinha nenhum livre.
Acabamos fazendo um passeio de skyrail (tipo um teleférico) + trem até a cidadezinha de Kuranda. O transfer nos pegou no hotel e levou até a base do teleférico.
(parêntesis: não sei porque eu insisto em fazer esses passeios de skyrail se tenho P-A-V-O-R de teleférico... No Chile foi a mesma coisa, fui no passeio e mal consegui aproveitar, vou tensa do início ao fim. Nesse de Cairns o Thiago omitiu a informação de que uns dias antes o diabo tinha parado no meio por 5 horas e ficou todo mundo preso a não sei quantas dezenas de metros de altitude. Que beleza! Mesmo sem essa informação eu fui tensa do início ao fim, claro, era cada um de um lado do carrinho, semrespirar se mexer pra não balançar. rs)
O tal do skyrail (http://www.kuranda.org/getting-here/skyrail-rainforest-cableway/) é bem bonito, apesar de um pouco longo demais pro meu gostoapavorado. Foram 1 hora a 1:30hs naquele carrinho. Vejam as fotos:
Enfim, sobrevivi, mesmo com a amiguinha imensa que encontramos no caminho:
Chegamos na cidadezinha, que é bem simpática, mas não tem muito o que fazer. Tem uns mercadinhos com artesanato, alguns poucos cafés bem ruinzinhos, e só. Se vc for com tempo dá pra fazer umas trilhas, mas nós estávamos com o horário apertado pra pegar o trem de volta. Fotos de Kuranda:
O trem para voltar era um fofo, bem no estilo antigo e ainda passou por umas paisagens de tirar o fôlego.
To be continued...
Fomos pra Cairns na última Páscoa, que é o feriado mais longo do ano. Compramos um pacote através da Jetstar que incluía vôos + estadia. Valeu a pena pelo preço, acho que foi uns $1,400 o casal pra 4 dias. Só não contávamos que iríamos gastar tanto com os passeios de barco, então fica a dica: pesquise e reserve os passeios de barco com antecedência, primeiro pra não tomar susto com o preço total (como tomamos), segundo pra reservar mesmo (nós quase ficamos a ver navios pois deixamos pra reservar ao chegar lá em Cairns e já estava tudo lotado).
Chegamos em Cairns na sexta de manhã e fomos de shutter do aeroporto pra cidade (saía mais barato que táxi, algo em torno de $20 o casal. Mas a diferença não é tão grande, táxi custa uns $25-$30, então foi o que escolhemos na volta pois o horário que o shutter passava era muito ruim).
Tomamos café e fomos numa agencia de turismo ver os passeios. Qual não foi nossa surpresa ao descobrir que estava tudo lotado! (não sei como, porque a cidade parecia fantasma, nem vimos muita gente na rua...) Sim, eu sei que era feriado e era de se esperar o movimento, mas achei que tinham muitas opções de barcos então seria tranquilo reservar lá mesmo. Bom, não, não foi. Queríamos fazer um passeio de barco de meio dia na própria sexta, mas não tinha nenhum livre.
Acabamos fazendo um passeio de skyrail (tipo um teleférico) + trem até a cidadezinha de Kuranda. O transfer nos pegou no hotel e levou até a base do teleférico.
(parêntesis: não sei porque eu insisto em fazer esses passeios de skyrail se tenho P-A-V-O-R de teleférico... No Chile foi a mesma coisa, fui no passeio e mal consegui aproveitar, vou tensa do início ao fim. Nesse de Cairns o Thiago omitiu a informação de que uns dias antes o diabo tinha parado no meio por 5 horas e ficou todo mundo preso a não sei quantas dezenas de metros de altitude. Que beleza! Mesmo sem essa informação eu fui tensa do início ao fim, claro, era cada um de um lado do carrinho, sem
O tal do skyrail (http://www.kuranda.org/getting-here/skyrail-rainforest-cableway/) é bem bonito, apesar de um pouco longo demais pro meu gosto
Enfim, sobrevivi, mesmo com a amiguinha imensa que encontramos no caminho:
Chegamos na cidadezinha, que é bem simpática, mas não tem muito o que fazer. Tem uns mercadinhos com artesanato, alguns poucos cafés bem ruinzinhos, e só. Se vc for com tempo dá pra fazer umas trilhas, mas nós estávamos com o horário apertado pra pegar o trem de volta. Fotos de Kuranda:
O trem para voltar era um fofo, bem no estilo antigo e ainda passou por umas paisagens de tirar o fôlego.
To be continued...
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