sábado, 19 de setembro de 2015

Chocolaterias


É fato público e notório que eu amo doce. Especificamente chocolate. Sou do tipo bem compulsiva mesmo, de comer todo dia. Não como muito, sou até bem controlada, mas como com frequência.

Quando vim pra Sydney, a primeira coisa que descobri é que a maioria das lojas de doces daqui são uma bosta. Tudo parece lindo, mas não tem gosto de nada. Hoje em dia eu até aprendi a selecionar melhor e dificilmente erro, porque se tem uma coisa que odeio é desperdício de caloria – só como algo muito calórico se for realmente imperdível, senão to dispensando.

Se por um lado os doces daqui não são tão saborosos quanto aos do Brasil, por outro os chocolates são infinitamente melhores! No Brasil se vc quiser comer um chocolate de mais qualidade vc paga muito caro por isso. Não que eu não goste do tradicional diamante negro ou serenata de amor, mas falo de chocolateria mesmo, tipo a Kopenhagen. Já aqui vc acha chocolate de qualidade barato no mercado e ainda tem as 3 perdições que falo mais adiante.

No início minha paixão era o famoso Tim Tam, mas agora já enjoei. Minha atual paixão é o Maltesers, esse chocolatinho aqui:
 
Outros 2 paixões são o caramel slice e o mud cake. O primeiro eu até evito comer na rua pois tem muita porcaria por aí, então faço em casa – quem quiser a receita, minha preferida é a desse site aqui. Já o segundo compro a mistura pronta no supermercado (a do Coles é a melhor) e faço em casa o bolo de chocolate molhado com cobertura. E tem ainda o brownie (que também tem mistura pronta no mercado), ai, ai…

 


 
Quando vou comer doce na rua, geralmente opto por um cheescake se for na Gloria Jean (cafeteria) ou num restaurante, ou então vou nos 3 lugares da perdição:


O primeiro lugar dessa lista que visitei quando vim a Sydney ainda a passeio foi o Lindt Café no Darling Harbour. O que é o chocolate quente deles?? Vem assim como na foto abaixo: a jarra de leite separada da jarrinha de chocolate líquido e daí vc mistura na sua xícara. Fora os doces maravilhosos que eles tem no cardápio. Só prepara o bolso que não é nada barato: o chocolate quente, por exemplo, custa $7.5, quase o dobro que o de uma cafeteria qualquer.
 

 


A segunda paixão foi o Max Brenner, tradicional loja de chocolate que começou em Israel e se espalhou pelo mundo (eles tem filiais nos EUA, Rússia, Japão, Singapura e Coréia), sendo que a maioria das filiais estão localizadas na Austrália.

O chocolate quente deles também é de matar, além das diversas sobremesas a base de chocolate (destaque para o fondue de chocolate da foto abaixo e o crepe de banana que são divinos!).

 
 
 
 


Last but not least, achei minha alma gêmea. Trata-se de uma chocolateria australiana que mistura chocolate com churros. Sério, é um absurdo de tão bom! O churros aqui não vem com o recheio dentro, mas sim do lado e vc “molha” o churros no recheio que escolheu. Eu estou tentando ficar um pouco afastada porque tava brabo, batia ponto lá toda semana. Quando o Lucas era recém nascido, então, eu ficava entediada de ficar em casa e minha diversão era ir com ele no shopping perto de casa pra comer churros. Agora até que dei uma parada com o vício, mas só de escrever esse post me lembra que tenho que voltar lá! Ah, o Thiago adora os chocolates quentes/moccha de lá que vem com pimenta e outras doideras. Saca as tentações:






quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Parques em Sydney


Só pra dar uma pausa nos posts de comida (tá monotemático o blog, eu sei, mas é que não sei o que me deu, acho que foi a gastrite que me acometeu semana passada e me fez parar de comer e agora que voltei ando numa fome desenfreada pra compensar o tempo perdido. haha) hoje vou falar sobre parques. :)
Se tem uma coisa que australiano gosta é ir pra parque. Pega um dia de sol (nem precisa estar quente) e estarão todos lotados de famílias fazendo churrasco, festas, gente fazendo esporte, deitado na grama, etc. Isso é o que eu mais sinto falta no inverno: poder ir pra um parque passar algumas horas na grama. Como finalmente o tempo está esquentando, está aberta a temporada de parques! Agora com o Lucas vai ser ainda melhor, pois é sensacional vê-lo explorando o mundo. Como diz o Thiago, ele não para quieto um minuto em casa, mas coloca ele na grama que o meu pequeno explorador fica um tampão analisando as folhas/gravetos.

Aí vai a minha lista de parques preferidos:

Já falei sobre ele nesse post aqui. Atualmente é um pouco longe pra nós, mas sempre que vamos prós lados da City paramos por lá pra um passeio.

 
No coração da City, já até falei no blog aqui, sedia vários eventos como cinema ao ar livre, festa de reveillón – também já falei sobre ambos no blog aqui e aqui.

Foi lá que fizemos nossas fotos na gravidez, abaixo:


 
Esse parque é uma graça: com vista para o George River, com um gramado grande, churrasqueiras, uma piscina pública, um ótimo restaurante/café na beira do rio (Blackfish Café &Grill) e de quebra pertinho tem um pub (Como Hotel) que fica num prédio histórico e tem um restaurante lindo no segundo andar com muito boa comida. Melhor impossível, né? Se tudo der certo faremos a festinha de 1 ano do Lucas nesse parque. 


 
O Café na beira do rio:

 
O restaurante histórico:


 
4) Prince Edward Park em Woronora
Esse parque é nosso xodó. Talvez porque ele nunca fique muito cheio, talvez pelo rio que o corta ao meio, talvez porque simplesmente simpatizamos com ele. Mas o fato é que estamos sempre por lá pra sentar na grama, tomar um café, andar de caiaque (Thiago tem um inflável, só quero ver agora carregarmos ele junto com todas as tralhas de bebê que sempre lotam nosso porta-malas…).  Seguem as fotos:




 
5) Cronulla Park

Cronulla tem vários parques legais como o Dunningham Park ou o Gunnamatta Park (esse último com muitas churrasqueiras e até um galpão coberto de frente pra baía que pode ser alugado para festas), mas o que eu gosto do Cronulla Park é que além de terem vários restaurantes/cafés em volta, da grama vc tem vista pra praia de South Cronulla. E nada melhor que unir parque com praia, né?



 
6) Royal National Park
Claro que esse post não poderia terminar sem o pai dos parques, o monumental Royal National Park. São 15 mil hectares de muito verde, com direito a uma grande área de piquenique com churrasqueiras, lago, enorme gramado, e no decorrer do parque existem também inúmeras praias, trilhas, enfim, tem muita coisa pra explorar por lá.
Um detalhe: se for um dia de sol e calor, é bom chegar bem cedo porque muitos dos acessos as praias fecham quando atinge um certo número de carros lá dentro, além do transito brabo que vc vai pegar pra atravessar o parque de carro.

 


domingo, 13 de setembro de 2015

Restaurantes


Tem tempo que eu não falo aqui sobre restaurantes. A última vez que fiz um post sobre isso foi há quase 3 anos! Me dei conta disso quando escrevia o post anterior sobre steakhouses.

Eu queria escrever um post sobre meus restaurantes favoritos em Sydney, mas nem sei se vou ter uma lista decente, pois tanto eu quanto Thiago somos muito fiéis aos poucos que gostamos e vamos sempre. Eu sempre quis explorar lugares novos, mas me bate uma preguiça… Agora então com o Lucas cozinho cada vez mais em casa e saímos menos.

Mas segue a lista dos nossos preferidos atualmente (ps.: a maioria fica no Shire por ser onde moramos atualmente, já que cada vez menos me animo de ir de carro pra City ou pro norte de Sydney com um bebê que odeia ficar na cadeirinha por mais que 20 minutos):


1) Sake – restaurante japonês no The Rocks
Fomos lá a primeira vez comemorar meu aniversário há uns 2 anos, e depois voltei com o pessoal aqui do trabalho (meu chefe é absolutamente viciado nesse restaurante). Eu queria muito ir mais frequentemente, mas o preço me faz considerá-lo só para ocasiões especiais.

Se for lá não deixe de provar a sobremesa de Green Tea Kit Kat, simplesmente divina! (e olha que eu normalmente não curto nenhum doce que não seja chocolate…) Foto abaixo: 
 

2) Meet theGreek – restaurante grego em Brighton Le Sands
Se for em grupo, não deixe de provar o Banquet Menu, que é tipo uma degustação dos principais pratos da casa, mas em porções incrivelmente grandes. Vá com fome!

Ah, alguns dias tem música ao vivo, que apesar de ser bem legal no dia que eu fui estava muito alto! Impossível conversar na mesa. Pra uma opção sem música, tem o Kamari (www.kamari.com.au/) que fica a poucos metros do Meet the Greek e também é muito bom.

 

 

3) Moim – restaurante japonês em Kirawee

Preço bom, comida super saborosa e atendimento super amigável. E o melhor: funciona de 10 da manhã as 10 da noite sem fechar! Sim, porque isso é raridade por aqui onde os restaurantes abrem de 12-15hrs para almoço e e de 18-21hrs pra jantar e se vc quer comer fora desses horários basicamente só vai encontrar fast food aberto.


4) Zetland Hotel – comida de pub
Se vc quer comida de pub por um preço acessível, esse é o lugar. Disparado o melhor pub que eu já comi em Sydney, com pratos entre $10-15 e com a vantagem do bistro onde é servida a comida ficar numa parte externa do pub super charmosa (porque vamos convir que comer em pub fedendo a cerveja no carpete não é a melhor opção de restaurante).


 
5) Nulla Nulla – restaurante de comida “australiana” (se é que isso existe) em Cronulla
Quando digo comida australiana é porque eles não tem uma especialidade, no menu tem de tudo, desde brunch, passando por sanduíches, saladas, entradas, carnes, peixes, massas, pizza, sobremesa, sucos, etc. O que eu gosto de lá é que tudo que eu peço é bom (nada muito sensacional, mas bom) e vc tem muita opção de pratos a um preço acessível.

 
Tá, esse aqui a indicação nem é tanto pela comida pois quando eu fui lá só belisquei um camarão. Mas a localização (de frente pra baía) é sensacional e o restaurante super agradável pra ir num dia de sol.

 

 
7) Encasa – restaurante espanhol

Esse é outro local que eu estou pra voltar. Simplesmente o melhor restaurante espanhol em Sydney (é o que jura minha chefe chilena/espanhola) e realmente dos que eu já fui esse ganha de longe. Imprescindível fazer reserva pois o restaurante vive lotado.


8) Gloria’s – restaurante português
O bairro português de Sydney (Petersham) é outro lugar que eu adoro ir. Infelizmente atualmente não tenho ido com a frequência que gostaria pois como eu já comentei acima, viagens de mais de 30 minutos de carro com um bebê que odeia ficar na cadeirinha são literalmente um suplício. Mas vira e mexe ainda batemos ponto por lá pra comprar carne (pichanha, coracao de galinha, chorizo) e produtos brasileiros (feijão, pão de queijo, farofa) no açougue português (endereço: 83 New Canterbury Rd), comprar doces portugueses na padaria portuguesa (na Sweet Belem - 35B New Canterbury Rd) e aproveitamos e almoçamos ou no Gloria’s ou no Silvas, ambos tradicionais restaurantes portugueses.


Bom apetite!

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Steakhouse


Se tem uma coisa que os australianos gostam é de uma Steakhouse, pra comer uma boa carne. Nós adoramos também, não tanto pela carne de vaca normal (os steaks) que comemos em vários restaurantes, mas pela costela de porco. Taí uma coisa que eu não comia tanto no Brasil (só comia lombinho de porco e olhe lá) e aqui virei fã: carne de porco sempre está na minha lista de compras, e aqui vc acha muito mais variedade no mercado do que no Brasil. Tem em forma de filé (steak), grosso, fino, costela, etc.
Então de vez em quando me bate o desejo de ir comer uma boa costela. Nossos locais preferidos aqui em Sydney são o Outback (sim, a rede americana igualzinha a do Brasil, já falei cobre ele nesse post aqui) e o Hurricane’s Grill. Eu particularmente ainda prefiro o Outback, acho a costela deles imbatível. Aqui na Austrália essa rede é pouco conhecida, e em Sydney os restaurantes ficam em bairros do oeste, afastados do centro, o que contribui para muita gente não conhecer. Já o Hurricanes é bem mais conhecido, e eles tem também uma versão express que serve porções menores em estilo fast food – fomos algumas vezes na filial de Waterloo pra essa versão express e é sensacional! A costela eu achei até comparável a do Outback.
O Hurricanes eu só conheço a filial de Brighton Le Sands, e como eu disse acho o Outback melhor, mas talvez outras filiais sejam melhores. Em Sydney eles tem filiais nos bairros de Bondi Beach, Top Ryde, Darling Harbour e Brighton Le Sands, além das versões express em Waterloo e Chatswood.

O Hurricanes de Brighton Le Sands fica em frente a praia de mesmo nome, e se for lá não deixe de pedir a costela, que tem ainda um atrativo especial: vc ganha um babador! Thiago que não me deixa mentir:

 

Já que estamos falando em carne, se a saudade de um rodízio de carne bater, basta vc matá-la no Braza, restaurante brasileiro que serve um rodízio imbatível. Eles tem filial nos bairros de Darling Harbour, Leichardt, e recentemente abriram uma em Miranda, pertinho lá de casa pra minha perdição. Eu já fui nas 3 e a única que não sou fã é a de Darling Harbour, por ser cravada num ponto turístico está sempre muito cheia e o rodízio acho o mais fraco comparado com as outras filiais.
Então, se vc é um amante de carne, opções não vão faltar em Sydney!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dia dos Pais (restaurante, feira e cinema)


Agora que o tenebroso inverno terminou, o tempo está começando a esquentar - ainda faz entre 5 e 10 graus de manhã, mas durante o dia tem chegado a (quase) 20 graus. Em outros tempos eu ainda estaria morrendo de frio, como boa carioca, mas agora faz 20 graus e eu to sem casaco no sol e se duvidar na praia. haha
 
Esse ano o inverno foi especialmente ruim pra nós, desde o início de junho que emendamos uma doença na outra, eu e Lucas chegamos a 3 sequencias de antibióticos. Fora as 2 semanas em que todos lá em casa pegamos a tenebrosa flu desse ano, que veio super forte esse ano e com duração de 2-3 semanas. Agora imagina eu e Thiago super mal, de cama, e ainda tendo que cuidar sozinhos de um bebê doente? Foi punk, bateu até vontade de voltar pro Brasil pra perto da família.
 
Mas agora estamos todos bem e empolgados com a primavera que começou em setembro e com o verão que se aproxima. Esse fim de semana foi Dia dos Pais aqui (comemorado no primeiro domingo de setembro) e como meu pai me ensinou, saímos pra almoçar no sábado, um dia antes, pra evitar os restaurantes lotados (e no caso da Austrália, surcharge, pois normalmente nessas datas comemorativas e feriados os restaurantes cobram uma taxa extra pra cobrir os custos com funcionários extras).
 
O restaurante que o Thiago escolheu foi o Omeros on the Beach, um restaurante de frutos do mar no bairro de Brighton Le Sands. Fizemos reserva (o que é imprescindível em datas assim e ultimamente com bebê eu também prefiro fazer pois posso pedir uma mesa com espaço para acomodar o carrinho e a cadeira de comida do Lucas – que aqui se chama high chair e acho que todos os restaurantes fornecem) e foi mesmo essencial pois o restaurante estava lotado. Ele não é muito grande e ainda tinha uma festa de 90 anos sendo comemorada na varanda, então reduziu pra apenas umas 15 mesas disponíveis. O restaurante é um pouco mais caro por ser de frutos do mar e ser na beira da praia de Ramsgate. A comida achei boa, mas acho que eu esperava mais, algo mais diferente, sabe? Pelo menos a quantidade é muito bem servida e eu nem consegui comer tudo. O atendimento foi ótimo e os garçons muito solícitos, me ofereceram um prato e água pro Lucas (como eu tinha levado a comida dele, nem perguntei se eles iam oferecer alguma comida pra ele ou se o prato era pra dividirmos a nossa comida), vinham sempre perguntar se precisávamos de algo. Como atualmente o Lucas não pára quieto e quer sempre estar no chão andando e ensaiando os primeiros passos (como pode um bebê de 9 meses achar que já pode andar??? Achei que eu ainda tinha uns meses antes dessa fase...), foi um desafio como sempre passar 2 horas sentados no restaurante. Enquanto estamos dando comida pro pancinha ele fica bem (é libertador ele comer bem e de tudo, e ele ainda come comida inteira, o que facilita muito pois posso dar pra ele do meu prato mesmo. Atualmente só dou algumas poucas coisas pois ainda não quero ele comendo sal, então as refeições grandes mesmo levo de casa, mas beliscar ele belisca numa boa o nosso.), mas não dá pra ficar dando comida pra ele por 2 horas, né? (não que ele não curtisse a ideia… haha) Claro que acabamos recorrendo ao que sempre criticamos e dizíamos que nunca íamos fazer: colocar a galinha pintadinha no celular (sem som mesmo) pra ele ver e nós podermos comer. Como paguei minha língua depois de ter filhos!

Como comentei o restaurante é de frente pra praia e com uma vista linda. Infelizmente não pudemos aproveitar a praia porque batia um vento gelado improbitivo (impressionante como parece que tem um vortex em cima de Sydney, como venta nessa cidade!).
 
Antes do almoço passamos numa feira de produtos orgânicos que rola todo sábado na escola pública de Ramsgate. Eu até brinquei com o Thiago dizendo que queria comer pastel com caldo de cana na feira, e não é que tinha caldo de cana?? Pastel claro que não tinha porque não existe aqui, mas tinha muitos petiscos deliciosos. Como íamos almoçar em seguida, não deu pra ficar comendo, só compramos um arancini (um bolinho de arroz) com carne moída que estava divino! Estávamos com um pouco de pressa então só comprei um pão orgânico por lá, mas certamente vamos voltar mais vezes pra explorar a feira e provar todos os tentadores quitutes que eles tinham.


Eu e meu rapazinho na feira:



Uma coisa que eu adoro aqui são essas feiras, vc pode ver mais feiras de produtos orgânicos nesse site aqui. Além das feiras de produtos orgânicos, tem muitos outros “markets” espalhados pela cidade que são uma delícia de visitar, como a do The Rocks que é um clássico . Vale a pena um passeio pelo Circular Quay no sábado/domingo culminando com uma caminhada pelo The Rocks e explorando a feira.




Depois do almoço um casal de amigos ficou com o Lucas por algumas horas para que eu e Thiago pudéssemos ir no cinema. O primeiro cinema juntos em quase um ano! Fomos ver Holding the Man, um filme australiano baseado na história real de 2 homens que enfrentaram o preconceito durante 15 anos de relacionamento que começou no colegial (um famoso colégio só de meninos em Melbourne). O filme é bem legal, bonito, mas eu tenho que confessar que ando meio cansada desses filmes gays que não inovam no roteiro, acabam ficando muito repetitivos. Essa semana eu tinha visto outro que gostei bem mais, também sobre um relacionamento gay, mas com uma narrativa mais complexa e interessante (até lembra a história de Brokeback Mountain, mas com uma pegada mais seca do cinema alemão). Quem quiser ver, tá no Netflix e se chama Free Fall.

Enfim, foi um fim de semana bem agradável. Que venha o verão!