Ontem fomos no
Vivid, festival de luzes que acontece todo ano em
Sydney. Consiste em diversas instalações espalhadas pela cidade com efeitos de
luz e ainda projeções de luz em prédios/monumentos famosos como o Opera House e
o Museu de Arte Contemporânea (gratuito). Tem também shows de música e exposições
(algumas gratuitas, algumas pagas). Nós já tínhamos ido antes acho que no ano
em que chegamos aqui, e apesar de ter gostado muito tudo o que eu me lembro
era do frio que pegamos, rs, já que o festival sempre ocorre no começo do inverno. Nos anos
seguintes não conseguimos ir por motivos variados, mas esse ano eu estava a
determinada a ir com o Lucas.
Estava um pouco
apreensiva porque costuma ficar bem cheio, e lugar muvucado com criança que
Minha outra preocupação
era o frio, que chegou tarde esse ano (maio ainda deu praia!) mas chegou com tudo, e desde semana
passada temos temperaturas inferiores a 10 graus de manhã e a noite, sendo que
ontem especialmente fazia 5 graus com sensação térmica de 2 graus quando saímos
de casa de manhã. Levamos casaco pesado, gorro pro Lucas, bota de inverno pra
ele e decidimos arriscar. Não sei se já comentei aqui no blog, mas o pior do
inverno de Sydney é o vento gelado. Como venta essa cidade! Porém, contrariando
as minhas expectativas, a noite estava ótima e apesar de fria estava sem vento
e tão agradável que eu nem coloquei casaco! (tá, eu devo estar com algum
problema porque o Thiago tava de sobretudo de lã e eu que há 4 anos atrás usava
luva e cachecol com 19 graus de temperatura, agora tiro onda no frio. haha)
Começamos indo
jantar rapidinho num restaurante que amo em The Rocks, o Appetito.
Depois descobrimos que no trajeto do Vivid, na rua mesmo, tinha uns food trucks
com comida que seria mais rápido. Depois de comer iniciamos a caminhada pela
ponta esquerda do Circular Quay, onde desembarcam os navios (vou intercalar o
texto com foto pra ficar mais ilustrativo). Estava bem cheio e tive que usar a
mochilinha com uma cordinha pra andar com o Lucas porque claro que ele queria
correr e explorar mas com multidão eu morro de medo de piscar e ele sumir. Foi
muito emocionante explorar o Vivid atrás dos olhos do Lucas, que ficou
absolutamente encantado com as luzes! Ele não parava de apontar e dar gritinhos
de excitação, era até complicado evoluir na caminhada porque ele estancava toda
hora apontando pra cima loucamente. rsO Opera House estava deslumbrante, mudando de cor e mostrando desenhos aborígenes. Essa a descrição no site do evento: “Lighting the Sails for the eighth year of Vivid Sydney, Sydney Opera House will transform into an animated canvas of Australian indigenous art featuring iconic contemporary works from Karla Dickens, Djon Mundine, Gabriella Possum Nungurrayi, Reko Rennie, Donny Woolagoodja, and the late Gulumbu Yunupingu."
O Lucas ficou tão
encantado com os adereços coloridos que as pessoas usavam (cordoes, arcos, cataventos,
etc) que tivemos que comprar um catavento de luz pra ele (custou $10) e só
assim ele aceitou sentar um pouco no carrinho pra evoluirmos com a caminhada.
Em seguida passamos em frente ao Museu de Arte Contemporânea que estava maravilhoso, super colorido e dando a impressão de estar sendo “pintado” ao vivo. Essa a descrição no site do evento: “This year the artists create an illusion that the façade is actually being carved, painted, cut and brushed.”
Por fim chegamos
ao Customs House (prédio ícone na City), que esse ano estava de tirar o fôlego com
um filme de animação passando na fachada. Essa a descrição no site do evento: “The
façade of Sydney’s Customs House at Circular Quay plays host to the fantastical
wonders of Sydney’s Hidden Stories, where a blue-tongue lizard leads visitors
through haunting landscapes of warty witches and wizards, gnomes and cocky
cockatoos.”
O Lucas ficou
absolutamente hipnotizado com a animação no Customs House! Depois dali já eram
8 da noite e nosso passeio chegava ao fim… :(
Vimos algumas instalações
pelo caminho, mas não consegui tirar foto. No site do evento tem foto e descrição
de todas as instalações e o local onde elas estão. A única decepção esse ano
foi a projeção de luzes na Harbour Bridge, que achamos bem fraquinha. Nem tirei
foto, mas segue uma que achei na internet (não consegui ver esse reflexo na água não. rs).
Uma opção também interessante é pagar um
passeio de barco pela Harbour a noite, com uma visão privilegiada dos prédios. Tem
várias empresas que fazem esse passeio, no próprio site do evento tem uma listadas empresas.
Gostamos tanto, mas tanto, que semana que vem
devemos retornar pra ver outras áreas da cidade também parte do Vivid, como o
Botanical Gardens e Darling Harbour. Quem sabe esse post não recebe uma continuação em breve?
;)Pra quem está em Sydney, o Vivid fica ate 18 de junho, então ainda dá tempo de curtir esse festival sensacional que já e um icone da cidade.
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