terça-feira, 31 de maio de 2016

Vivid - festival de luzes em Sydney


Ontem fomos no Vivid, festival de luzes que acontece todo ano em Sydney. Consiste em diversas instalações espalhadas pela cidade com efeitos de luz e ainda projeções de luz em prédios/monumentos famosos como o Opera House e o Museu de Arte Contemporânea (gratuito). Tem também shows de música e exposições (algumas gratuitas, algumas pagas). Nós já tínhamos ido antes acho que no ano em que chegamos aqui, e apesar de ter gostado muito tudo o que eu me lembro era do frio que pegamos, rs, já que o festival sempre ocorre no começo do inverno. Nos anos seguintes não conseguimos ir por motivos variados, mas esse ano eu estava a determinada a ir com o Lucas.
Estava um pouco apreensiva porque costuma ficar bem cheio, e lugar muvucado com criança que não pára quieta no carrinho é sempre um problema. Então decidimos ir numa segunda-feira na esperança de estar mais vazio. Como trabalhamos na City e não teríamos muito tempo, decidimos caminhar só por Circular Quay mesmo achando que ia dar tempo de sobra, mas não! Tem muita coisa pra ver e a uma hora que tínhamos (entre a saída do trabalho e o Lucas capotar de sono + o horário limite do estacionamento em que paramos o carro) não foi suficiente pra explorar tudo que queríamos.

Minha outra preocupação era o frio, que chegou tarde esse ano (maio ainda deu praia!) mas chegou com tudo, e desde semana passada temos temperaturas inferiores a 10 graus de manhã e a noite, sendo que ontem especialmente fazia 5 graus com sensação térmica de 2 graus quando saímos de casa de manhã. Levamos casaco pesado, gorro pro Lucas, bota de inverno pra ele e decidimos arriscar. Não sei se já comentei aqui no blog, mas o pior do inverno de Sydney é o vento gelado. Como venta essa cidade! Porém, contrariando as minhas expectativas, a noite estava ótima e apesar de fria estava sem vento e tão agradável que eu nem coloquei casaco! (tá, eu devo estar com algum problema porque o Thiago tava de sobretudo de lã e eu que há 4 anos atrás usava luva e cachecol com 19 graus de temperatura, agora tiro onda no frio. haha)
Começamos indo jantar rapidinho num restaurante que amo em The Rocks, o Appetito. Depois descobrimos que no trajeto do Vivid, na rua mesmo, tinha uns food trucks com comida que seria mais rápido. Depois de comer iniciamos a caminhada pela ponta esquerda do Circular Quay, onde desembarcam os navios (vou intercalar o texto com foto pra ficar mais ilustrativo). Estava bem cheio e tive que usar a mochilinha com uma cordinha pra andar com o Lucas porque claro que ele queria correr e explorar mas com multidão eu morro de medo de piscar e ele sumir. Foi muito emocionante explorar o Vivid atrás dos olhos do Lucas, que ficou absolutamente encantado com as luzes! Ele não parava de apontar e dar gritinhos de excitação, era até complicado evoluir na caminhada porque ele estancava toda hora apontando pra cima loucamente. rs

 

O Opera House estava deslumbrante, mudando de cor e mostrando desenhos aborígenes. Essa a descrição no site do evento: “Lighting the Sails for the eighth year of Vivid Sydney, Sydney Opera House will transform into an animated canvas of Australian indigenous art featuring iconic contemporary works from Karla Dickens, Djon Mundine, Gabriella Possum Nungurrayi, Reko Rennie, Donny Woolagoodja, and the late Gulumbu Yunupingu."

 

 
O Lucas ficou tão encantado com os adereços coloridos que as pessoas usavam (cordoes, arcos, cataventos, etc) que tivemos que comprar um catavento de luz pra ele (custou $10) e só assim ele aceitou sentar um pouco no carrinho pra evoluirmos com a caminhada.


Em seguida passamos em frente ao Museu de Arte Contemporânea que estava maravilhoso, super colorido e dando a impressão de estar sendo “pintado” ao vivo.
Essa a descrição no site do evento: “This year the artists create an illusion that the façade is actually being carved, painted, cut and brushed.”
 

Por fim chegamos ao Customs House (prédio ícone na City), que esse ano estava de tirar o fôlego com um filme de animação passando na fachada. Essa a descrição no site do evento: “The façade of Sydney’s Customs House at Circular Quay plays host to the fantastical wonders of Sydney’s Hidden Stories, where a blue-tongue lizard leads visitors through haunting landscapes of warty witches and wizards, gnomes and cocky cockatoos.
 

 
O Lucas ficou absolutamente hipnotizado com a animação no Customs House! Depois dali já eram 8 da noite e nosso passeio chegava ao fim… :(
Vimos algumas instalações pelo caminho, mas não consegui tirar foto. No site do evento tem foto e descrição de todas as instalações e o local onde elas estão. A única decepção esse ano foi a projeção de luzes na Harbour Bridge, que achamos bem fraquinha. Nem tirei foto, mas segue uma que achei na internet (não consegui ver esse reflexo na água não. rs).

 
Uma opção também interessante é pagar um passeio de barco pela Harbour a noite, com uma visão privilegiada dos prédios. Tem várias empresas que fazem esse passeio, no próprio site do evento tem uma listadas empresas.
Gostamos tanto, mas tanto, que semana que vem devemos retornar pra ver outras áreas da cidade também parte do Vivid, como o Botanical Gardens e Darling Harbour. Quem sabe esse post não recebe uma continuação em breve? ;)

Pra quem está em Sydney, o Vivid fica ate 18 de junho, então ainda dá tempo de curtir esse festival sensacional que já e um icone da cidade.

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