O Taronga Zoo
é um enorme zoológico aqui em Sydney, localizado na parte norte da cidade no
subúrbio de Mosman e colado a baía de Sydney. Eu nunca fui no zoo propriamente
dito, só o Thiago que visitou com a família dele uns anos atrás. Depois que o Lucas
nasceu eu fico sempre querendo levá-lo lá, mas como sei que é muito grande e
requer uma boa caminhada, estou esperando o Lucas crescer mais um pouco pois
acho que ele vai aproveitar mais.
Esse ano pela
primeira vez o Taronga Zoo participou do Vivid, com esculturas de animais
iluminadas. Como fica longe de onde moramos (em torno de 1 hora de carro),
resolvi comprar ingresso pra sábado pra chegarmos lá assim que abrisse, as 5:30
da tarde, até porque o Lucas dorme cedo e não ia aguentar muito. O ingresso
custou $17 por adulto e criança menor de 4 anos não paga.
Eu já sabia que
estaria cheio, primeiro porque era sábado, segundo porque o Vivid a cada ano
que passa tem ficado mais lotado. Eu só não esperava que ficasse tão muvucado!
Chegamos lá as
5:30 em ponto e o engarrafamento na rua que leva ao parque já era monstruoso.
Acabamos parando na rua mesmo porque era de graça (o estacionamento do zoo
custa $17 de dia e $7 para o Vivid a noite) e andamos um pedaço no breu característico
de muitas ruas de Sydney (por essas e outras que eu sempre carrego uma mini
lanterna na bolsa, porque já passei sufoco andando a noite por aqui sem
enxergar um palmo na minha frente; sufoco não quanto a segurança, claro, mas de
não enxergar mesmo o caminho, se tem galho de árvore, bichos peçonhentos, etc).
Quando chegamos na entrada do parque, era uma multidão gigantesca entrando ao
mesmo tempo. Claro que com isso demorou um pouco pra entrarmos.
Lá dentro eu
descobri que eles montaram
tipo um percurso para o Vivid, primeiro para que as pessoas não se perdessem
pelo parque naquela escuridão, segundo pra fluir melhor a multidão. A ideia até
que foi boa e fez total sentido, mas o ponto negativo é que todo mundo tinha
que obrigatoriamente fazer um percurso que em muitos trechos era estreito então
ficava aquela multidão espremida em fila indiana. Acrescente aí centenas de
famílias com crianças pequenas, carrinhos e tralhas mil e vcs podem imaginar o
perrengue.
Como o Lucas
ainda é pequeno e tem uma alma, digamos assim, rebelde, não podíamos deixar ele
no chão um minuto no meio daquela multidão, e mesmo no carrinho seria inviável porque
tadinho, ia ficar espremido na multidão, então o jeito foi levá-lo no colo o
percurso todo. Com o chumbinho pesando já 12 quilos, haja braço!
Na parte final
do percurso tinha um restaurante/lanchonete, onde paramos pra comer. Até que o
horário que paramos casou direitinho com a hora do jantar dele, mas antes no
percurso ele já tinha ficado meio de mau humor (esfomeado que só ele) e eu já
tinha sacado uns muffins de legume de tinha levado comigo pra ele. Então quando
paramos pra comer ele só beliscou um pouco do nosso. Gostei muito da
lanchonete, tinham boas opções de comida: sanduíches frios variados (escolha do
Thiago), hambúrguer de frango empanado, frango empanado com batata frita,
frango assado desossado com batata (minha escolha) e ainda frutas frescas,
salada de frutas, sucos de garrafa e outras bebidas. Como eu disse o Lucas só
beliscou, mas comeria tranquilamente algo saudável por lá (com exceção da batata
frita, mas essa ele não gosta mesmo, mesmo nas poucas vezes que oferecemos ele
mal come).
Ah, e esse
percurso do Vivid era numa ligeira descida, então na volta foi ladeira acima. Nada
muito íngreme, mas cansou um pouco com o Lucas e as tralhas que carregávamos. No
fim fizemos o percurso em torno de no máximo 2 horas, contando a parada pra
comer. Tinha a opção de entrar de novo e percorrer tudo
mais uma vez (o Vivid lá funcionava de 5:30 as 9 da noite), mas nessa altura já
eram 7:30 e o Lucas já estava dormindo no colo do Thiago, então fomos embora.
Detalhe 2: o
inverno esse ano tem sido bem ameno (aliás o ano em geral tem sido bem quente),
mas nesse dia que fomos no Taronga Zoo estava congelante! Um vento frio que só
quem já veio pra Sydney no inverno entende o quanto é desagradável, e estávamos
todos encapotados de casaco corta vento. Pensemos pelo lado positivo: pelo
menos não choveu. haha
Depois desse
relato vcs devem estar imaginando que foi uma furada total, né? O Thiago até
achou furada mesmo, mas eu amei! Tá, foi perrengue, tinha muvuca, mas as
esculturas estavam lindíssimas e o Lucas curtiu bastante os bichos de luz. Eu
só acho que eles poderiam ter planejado melhor e vendido ingresso com horário
especifico de entrada, para talvez diminuir a multidão entrando ao mesmo tempo.
Mas no geral eu achei que valeu bastante a pena, e até o Thiago no fim
concordou comigo, não sem antes dizer: “tá, vale a pena se vier com criança.” rs
Seguem as fotos
que tiramos:
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