terça-feira, 28 de junho de 2016

O lado B + winter is coming

Hoje li um texto excelente que o Jerry escreveu em seu blog Brazil Australia. Ultimamente tenho recebido muitos emails de famílias querendo sair do Brasil e imigrar pra cá. E eu sempre digo a mesma coisa: se imigrar pra um outro país já é difícil sem filhos, com criança então é realmente um desafio.

Pode ser o inverno que sempre me deixa mais depressiva, pode ser o fato de que eu há praticamente 1 ano emendo uma doença na outra e estou sempre cansada, mas a questão é que tem dias que me dá uma exaustão tão grande que dá vontade de largar tudo e voltar pro Brasil. Como diz aquele ditado: “É preciso uma aldeia inteira pra criar um filho”. E é a mais pura verdade! Tem coisas que quando se tem não se valoriza, como aquele almoço de família aos domingos. Vc sempre reclama das picuinhas da família, da obrigatoriedade de “perder” um domingo lá, mas espera chegar o dia em que vc não tem mais essa opção. Aquela semana que vc está doente, seu filho tá doente ou numa fase terrível, e depois de uma semana se arrastando pra conseguir trabalhar/cuidar da casa/cuidar do filho chega o fim de semana e tudo que vc pensa é: ufa, ainda bem que tem aquele almoço de domingo em que pelo menos vou ter ajuda pra cozinhar, pra cuidar da cria, vou ver pessoas que amo e que podem até dar uma olhada na criança enquanto eu descanso. Soou familiar? Pois é, isso não existe aqui. Depois de uma semana do cão, chega o fim de semana e é tudo igual: vc tem que limpar a casa, cozinhar, cuidar do filho 24 hrs por dia. Ou então aquele dia que vc não consegue sair cedo do trabalho, ou que seu filho tá doente na creche, ou uma emergência qualquer, e vc liga pros avós/tios/primos pra pedir uma ajuda emergencial. Isso não existe aqui. Ou o dia em que vc está seriamente doente e precisa ir pro hospital, como no dia em que eu chamei uma ambulância porque estava ardendo em febre sozinha em casa, com uma baita infecção renal, o Thiago no trabalho e o Lucas na creche longe de casa, e a ambulância disse que não viria porque meu caso não era de vida ou morte, e eu tive que, mesmo vomitando, com dor e ardendo em febre, arrumar uma carona pra me levar pra emergência; cheguei lá e me colocaram numa cadeira de rodas e me internaram na hora de tão mal que eu estava, e passei 5 dias internada absolutamente sozinha porque o Thiago tinha que ficar em casa cuidando do Lucas e da casa. Por sorte temos amigos incríveis que nos ajudaram (e ajudam) muito, mas todo mundo tem sua vida e sua própria família (e seus próprios desafios diários a enfrentar), e apesar de numa emergência sempre aparecer gente pra ajudar, nunca vai ser na extensão que é a ajuda da sua família, que vai parar a própria vida pra te fazer companhia ou cuidar de vc. Se vc tem alguém na família que pode vir pra cá por uns meses para ajudar (tenho muitos amigos que os pais/avós vem passar longas temporadas aqui, principalmente enquanto os filhos são pequenos) ótimo! Se não tem, se prepare para anos muito difíceis após o nascimento dos filhos.
Some a isso as dificuldades que o Jerry contou no texto que mencionei no começo do blog, como o alto custo de vida de Sydney: o custo de creche, de aluguel, de serviços como faxineira e babá, etc.

Antes que esse post soe muito depressivo, quero deixar claro que não é a minha intenção desanimar ninguém a vir não! Apesar de todos os momentos difíceis eu não troco minha vida aqui por nada! (juro que os pensamentos de largar tudo e voltar pro Brasil só vem no desespero e logo passam) A Austrália é maravilhosa e a qualidade de vida que tenho aqui é incomparável. Mas acho que todo mundo tem que ser avisado também do lado ruim, dos momentos difíceis, principalmente quando se fica doente. Porque com saúde e energia é bem mais fácil arrumar soluções e ter forças pra encarar os desafios. Mas nos momentos de mais vulnerabilidade (mesmo numa simples gripe que te tira a energia) a vida de imigrante fica bem mais complicada, principalmente quando entram filhos na equação.
Por isso que quando me perguntam se dá pra vir com visto de estudante quando se tem filhos eu digo que NA MINHA OPINIÃO é loucura. Se tem gente que vem? Sim, claro. Se conseguem sobreviver? Provavelmente. E pode ser que tenha gente que encare melhor do que eu os desafios da vida. Mas eu, na minha humilde opinião, não me mudaria pra outro país com família e um visto temporário como o de estudante.

Qual o propósito desse post? Sei lá, só desabafar acho. O texto do Jerry me deu vontade de escrever algo parecido aqui e agora não sei bem como terminar esse post. haha Acho que vou terminar mudando de assunto pra dizer que o inverno tardou mais chegou por essas bandas. As temperaturas despencaram e começou a temporada de depressão, germes, preguiça vento gelado e até neve em New South Wales, a menos de 2 horas de Sydney! Deixo vcs com as fotos de Blue Mountains alguns dias atrás:


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Como nos contactar

Já publiquei alguns posts de aviso aos leitores, pedindo encarecidamente pras pessoas lerem primeiro os posts do blog antes de nos enviarem email com perguntas, lembrando que não recebemos um centavo pelo blog nem pra responder email então o mínimo que esperamos é um pouco de educação e cordialidade, etc. Claro que pra muita gente parece que isso entra por um ouvido e sai pelo outro, porque continuo recebendo emails mal educados, gente que não responde pra agradecer porque provavelmente acha que nós somos serviçais seu, e por aí vai.

Mesmo assim, como eu já disse aqui uma vez, continuamos respondendo todos os emails e mensagens que recebemos com a maior boa vontade e o mais rápido possível, até porque entendemos que o processo de imigração é complicado, gera muita ansiedade, e realmente queremos ajudar outras pessoas a alcançarem o que alcançamos.
Nos últimos dias o Thiago tem me pedido pra fazer mais um post de aviso aos leitores e eu vinha dizendo que se ele quisesse ele que escrevesse (bem folgado esse meu marido, abandona o blog e depois quer ditar os posts que eu tenho que fazer. rs), mas como hoje eu estou de bom humor, haha, vou fazer as vontades dele.

O negócio é o seguinte: há um tempo atrás o Thiago deu uma entrevista no blog Brazil Australia sobre o mercado de arquitetura (excelente por sinal, aconselho todos a lerem aqui) e na ingenuidade forneceu o sobrenome dele pra entrevista. Só que com essa informação passou a ficar fácil das pessoas acharem ele no Facebook, e ele passou a receber uma enxurrada de mensagens e pedidos de amizade de gente que ele não conhece.
Aqui um adendo: nós não somos daquelas pessoas que mantém a vida privada super privada, até porque publicamos fotos nossas no blog e nas redes sociais. Só que tanto eu quanto o Thiago acreditamos que o Facebook é uma forma de contato apenas com nossos amigos próximos e família. Não temos o Facebook aberto para visualização por qualquer pessoa, e também não adicionamos pessoas que acabamos de conhecer, temos que ter algum laço de amizade ou contato com quem temos como “amigo” no Facebook. Qualquer contato com pessoas que não conhecemos nós mantemos ou por Linkedin (se for profissional) ou por email (se for do blog). Aliás, mesmo o Linkedin quem usa mais é o Thiago, eu quase não uso e pedidos para me conectar ficam meses perdidos lá no meu perfil. Também não fornecemos o nosso Whatsapp porque só o usamos para falar com família e amigos muito próximos.

Levando em conta esses pontos que acabei de mencionar, vcs podem imaginar como é chato receber uma enxurrada de mensagem no Messenger do Facebook. Até porque, como muitos sabem, se a mensagem vem de alguém que não é seu amigo no Facebook vai pra caixa “outros” ou fica pendendo aprovação, que as vezes demoramos a ver, e a mensagem fica lá “perdida”. E, cúmulo dos cúmulos, o Thiago vira e mexe recebe mensagens desaforadas de gente reclamando que ele não respondeu uma mensagem anterior (que ele nem viu). Já aconteceu comigo também, quando conseguem achar meu Facebook.
Então, queridos leitores, peço encarecidamente que quem quiser se comunicar com a gente o faça ou postando uma mensagem no blog ou por email (o nosso email é facilmente encontrado quando se clica no nosso nome sob o título “colaboradores” no canto direito do blog, mas se vc ainda tem dúvidas é denisefpg@gmail.com e turino@gmail.com). Não adianta nos adicionar no Linkedin porque se não nos conhecemos nós provavelmente não vamos reconhecer seu nome e não vamos aceitar (e se for o meu Linkedin eu muito provavelmente sequer vou ver o pedido) e o Thiago se irritou tanto com essa história de mensagem enviada pelo Facebook que já disse que também não vai mais responder por lá, só por email.

Não pensem que é má vontade não, muito pelo contrário, somos solícitos com todo mundo que nos escreve e nesses 5 anos de blog nunca deixamos de responder uma mensagem/email. Só pedimos que nossos leitores leiam primeiro todos os posts do blog e a entrevista que o Thiago deu no blog Brazil Australia, porque a maioria das perguntas que recebemos já foram respondidas nesses 2 locais. Se depois de ler tudo vc ainda tiver alguma dúvida, ou estiver vindo pra cá e quiser nos encontrar para um café e pra trocar uma ideia, ficaremos muito felizes de poder ajudar. :)

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Babies Prom - Opera House

Como eu já comentei uma vez, não me canso de me espantar com o que essa cidade tem a oferecer, principalmente pra crianças. Uma amiga que tem uma filha da idade do Lucas me chamou para irmos no Babies Prom, um espetáculo de música clássica para crianças pequenas (2-5 anos) que acontece anualmente no Opera House. Eu relutei um pouco pois o Lucas ainda é pequeno e extremamente inquieto (com certeza já comentei aqui o quanto ele não pára quieto pra nada e só quer saber de correr/pular/escalar/explorar livremente. Um rebelde sem causa!). Mas achei a ideia tão legal que me animei de ir.

O show ocorre numa sala pequena (uma das muitas que tem no Opera House), e são 4-5 músicos no palco + um animador infantil. O tema desse espetáculo que fomos era Four Seasons, o famoso concerto de Vivaldi. Funcionava assim: os músicos (todas mulheres, e se não me engano eram 3 violinos, um celo e um solo de violino) tocavam trechos do concerto e o animador ia explicando a música e interagindo com as crianças usando um cenário que tinha no palco. Então quando a música retratava a primavera, ele mostrava as flores no palco, fazia piadas, dançava com as crianças, e idem pras demais estacões do ano. As crianças ficavam na plateia, sentadas ou em pé no chão numa área central, e em volta eles colocaram cadeiras pros pais sentarem. Eu achei isso um pouco problemático porque as crianças menores claro que não iam ficar sozinhas ali no meio, e ficava muito inviável para os pais sentarem no centro, acho que seria melhor se tivesse menos cadeira e todo mundo (pais e crianças) sentassem no chão mesmo.
A performance toda dura 35 minutos, o que é ótimo porque claro que as crianças não ficariam quietas por muito mais do que isso. O pouco que eu consegui assistir achei interessantíssimo, e no final os músicos descem do palco e vem pra perto das crianças pra mostrar os instrumentos e responder perguntas.
A minha amiga com a filha da idade do Lucas achou o máximo, a filha dela curtiu, ficou no centro com as outras crianças e de vez em quando vinha até onde a minha amiga estava sentada e ficava no colo. Já o Lucas… Juro, meu filho é um caso perdido pra se focar em algo. Vamos lá ao meu tragicómico relato:
Chegamos um pouco mais cedo e paramos num café do lado de fora da sala pra dar lanche pras crianças. Lucas comeu em pé correndo de um lado pro outro (até aí normal, até porque estava cheio de criancas fazendo igualzinho e não tinha lugar pra sentar direito), até descobrir que umas portas de vidro laterais estavam abertas e davam pra parte de fora do Opera House, num pátio gigantesco. Daí em diante foram uns 15 minutos dele fugindo pro lado de fora e eu correndo atrás dele (the story of my life…). Deu a hora de entrar e se formou uma pequena fila de pais (a maioria mães porque era dia de semana) e crianças pra entrar, e os carrinhos tinham que ser deixados do lado de fora. O que as outras crianças faziam? Iam andando em fila pra entrada. O que o meu filho fazia? Corria loucamente pro lado contrário da porta de entrada. No fim tive que carregar ele sob protesto pra dentro da sala (meu alerta de que o dia não estava começando nada bem…). Entramos e nos acomodamos sentados no chão, na parte da frente tinha uma fita verde no chão que separava o palco da plateia e eles avisavam que nenhuma criança podia ultrapassar essa fita. Advinhem o que o Lucas fez assim que chegou? Pois é… *suspiro. Ele ficou tipo uns 2 minutos entretido quando os violinos começaram a tocar e o animador a falar, depois desandou a querer correr. Tive que sair da parte da frente porque óbvio que o Lucas ficava sempre correndo (e quando eu obrigava ele a sentar ele rastejava) pra avançar na maldita faixa verde.
Beleza, fui pra parte de trás ver se ele ficava com as outras crianças. Não, claro que não, ele queria correr pro lado contrário do palco, só deus sabe pra onde. Depois de alguns minutos assim uma funcionária do Opera House nos “convidou” a subir pro mezanino e assistir de lá de cima, ou seja, fomos devidamente expulsos da plateia. Beleza, subi e pro Lucas foi o paraíso porque ele tinha muitas escadas pra subir e descer, mas eu fiquei tensa porque estava escuro e tinha a grade que dava pra parte de baixo da plateia, vai que o meu insandecido curioso filho resolve se jogar dali? Fiquei ali um tempo, achei que ele tinha se acalmado e desci. Tentei de novo a plateia, dessa vez na parte de trás longe da maldita faixa verde. Eis que o Lucas resolve ir pro meio das outras crianças e dançar. Ainda tem um momento fofura master e vai até a filha da minha amiga e tasca um abraço e um beijo nela. Viva! Ops, não se deve contar vitória antes do tempo… Isso durou uns 3 minutos, logo ele tava de volta querendo correr pro lado contrário que não podia e eu impedindo e ao mesmo tempo tentando evitar que ele desse um ataque de fúria no meio do espetáculo. E assim fomos nessa luta pelos 35 minutos mais longos da minha vida.

Ok, talvez ele ainda seja muito pequeno pra um evento assim. Mas, poxa, tinham várias crianças da idade dele lá! Acho que eu tenho que me conformar mesmo que meu filho é insandecidamente ativo e vai demorar uns anos até ele conseguir se concentrar em algo. *suspiro
De todo modo achei a performance interessantíssima, e como eu sou louca brasileira e não desisto nunca, provavelmente vou tentar novamente ano que vem quando o Lucas já tiver 2 anos e meio.
Não tirei fotos no dia porque estava ocupada correndo atrás do meu furacãozinho, mas achei algumas na internet que mostro abaixo pra vcs terem uma ideia de como é. Essas fotos não são do dia em que eu fui, então o espetáculo no palco era diferente do que eu assisti, mas a ideia é a mesma.


 

 
 


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Vivid no Taronga Zoo

Continuando o post anterior, em que eu falei sobre o Vivid (festival de luzes que ocorre todo ano em Sydney), no último final de semana fomos conferir as esculturas de luz no Taronga Zoo.

O Taronga Zoo é um enorme zoológico aqui em Sydney, localizado na parte norte da cidade no subúrbio de Mosman e colado a baía de Sydney. Eu nunca fui no zoo propriamente dito, só o Thiago que visitou com a família dele uns anos atrás. Depois que o Lucas nasceu eu fico sempre querendo levá-lo lá, mas como sei que é muito grande e requer uma boa caminhada, estou esperando o Lucas crescer mais um pouco pois acho que ele vai aproveitar mais.
Esse ano pela primeira vez o Taronga Zoo participou do Vivid, com esculturas de animais iluminadas. Como fica longe de onde moramos (em torno de 1 hora de carro), resolvi comprar ingresso pra sábado pra chegarmos lá assim que abrisse, as 5:30 da tarde, até porque o Lucas dorme cedo e não ia aguentar muito. O ingresso custou $17 por adulto e criança menor de 4 anos não paga.

Eu já sabia que estaria cheio, primeiro porque era sábado, segundo porque o Vivid a cada ano que passa tem ficado mais lotado. Eu só não esperava que ficasse tão muvucado!
Chegamos lá as 5:30 em ponto e o engarrafamento na rua que leva ao parque já era monstruoso. Acabamos parando na rua mesmo porque era de graça (o estacionamento do zoo custa $17 de dia e $7 para o Vivid a noite) e andamos um pedaço no breu característico de muitas ruas de Sydney (por essas e outras que eu sempre carrego uma mini lanterna na bolsa, porque já passei sufoco andando a noite por aqui sem enxergar um palmo na minha frente; sufoco não quanto a segurança, claro, mas de não enxergar mesmo o caminho, se tem galho de árvore, bichos peçonhentos, etc). Quando chegamos na entrada do parque, era uma multidão gigantesca entrando ao mesmo tempo. Claro que com isso demorou um pouco pra entrarmos.

Lá dentro eu descobri que eles montaram tipo um percurso para o Vivid, primeiro para que as pessoas não se perdessem pelo parque naquela escuridão, segundo pra fluir melhor a multidão. A ideia até que foi boa e fez total sentido, mas o ponto negativo é que todo mundo tinha que obrigatoriamente fazer um percurso que em muitos trechos era estreito então ficava aquela multidão espremida em fila indiana. Acrescente aí centenas de famílias com crianças pequenas, carrinhos e tralhas mil e vcs podem imaginar o perrengue.
Como o Lucas ainda é pequeno e tem uma alma, digamos assim, rebelde, não podíamos deixar ele no chão um minuto no meio daquela multidão, e mesmo no carrinho seria inviável porque tadinho, ia ficar espremido na multidão, então o jeito foi levá-lo no colo o percurso todo. Com o chumbinho pesando já 12 quilos, haja braço!

Na parte final do percurso tinha um restaurante/lanchonete, onde paramos pra comer. Até que o horário que paramos casou direitinho com a hora do jantar dele, mas antes no percurso ele já tinha ficado meio de mau humor (esfomeado que só ele) e eu já tinha sacado uns muffins de legume de tinha levado comigo pra ele. Então quando paramos pra comer ele só beliscou um pouco do nosso. Gostei muito da lanchonete, tinham boas opções de comida: sanduíches frios variados (escolha do Thiago), hambúrguer de frango empanado, frango empanado com batata frita, frango assado desossado com batata (minha escolha) e ainda frutas frescas, salada de frutas, sucos de garrafa e outras bebidas. Como eu disse o Lucas só beliscou, mas comeria tranquilamente algo saudável por lá (com exceção da batata frita, mas essa ele não gosta mesmo, mesmo nas poucas vezes que oferecemos ele mal come).
Ah, e esse percurso do Vivid era numa ligeira descida, então na volta foi ladeira acima. Nada muito íngreme, mas cansou um pouco com o Lucas e as tralhas que carregávamos. No fim fizemos o percurso em torno de no máximo 2 horas, contando a parada pra comer. Tinha a opção de entrar de novo e percorrer tudo mais uma vez (o Vivid lá funcionava de 5:30 as 9 da noite), mas nessa altura já eram 7:30 e o Lucas já estava dormindo no colo do Thiago, então fomos embora.

Detalhe 2: o inverno esse ano tem sido bem ameno (aliás o ano em geral tem sido bem quente), mas nesse dia que fomos no Taronga Zoo estava congelante! Um vento frio que só quem já veio pra Sydney no inverno entende o quanto é desagradável, e estávamos todos encapotados de casaco corta vento. Pensemos pelo lado positivo: pelo menos não choveu. haha
Depois desse relato vcs devem estar imaginando que foi uma furada total, né? O Thiago até achou furada mesmo, mas eu amei! Tá, foi perrengue, tinha muvuca, mas as esculturas estavam lindíssimas e o Lucas curtiu bastante os bichos de luz. Eu só acho que eles poderiam ter planejado melhor e vendido ingresso com horário especifico de entrada, para talvez diminuir a multidão entrando ao mesmo tempo. Mas no geral eu achei que valeu bastante a pena, e até o Thiago no fim concordou comigo, não sem antes dizer: “tá, vale a pena se vier com criança.” rs

Seguem as fotos que tiramos: